Governo venezuelano retêm leite por preço de empacotamento superar o de venda
Caracas, 7 mar (EFE).- O governo venezuelano mantém armazenadas cerca de 25 mil toneladas de leite em pó que não pode colocar nos mercados porque o custo do empacotamento é maior que o preço de venda do conteúdo, informou nesta segunda-feira o presidente da Câmara de Indústrias Lácteas do país (Cavilac), Roger Figueroa.
"Solucionar este problema não é tão complicado, mas o (empacotamento) que está disponível, ao qual se pode ter acesso, tem um custo maior" (que o preço ao consumidor fixado pelo próprio governo), disse.
O preço do quilo de leite em pó fixado pelo governo é de 70 bolívares, equivalente a US$ 0,30 no câmbio oficial mais alto de 200 bolívares por dólar, mas o empacotamento "custa ao redor de 80 bolívares", ressaltou Figueroa à emissora caraquenha Unión Radio.
O leite, da mesma forma que muitos alimentos de consumo em massa e remédios, entre outros produtos, está entre os artigos que praticamente desapareceram dos mercados formais.
A Venezuela atravessa uma severa crise econômica, marcada por uma grave situação de escassez de produtos básicos, alimentos e remédios e uma inflação de 180,9%, a mais alta do mundo.
O presidente da Associação Venezuelana de Indústrias Plásticas, (Avipla), Hugo Dell'Oglio, afirmou à mesma emissora que há material para empacotar esse leite e levá-lo aos mercados, "mas o que acontece é que o preço do empacotamento aumentou e está acima do preço regulado".
A matéria-prima para fazer o empacotamento se baseia em uma resina elaborada pela companhia química estatal Pequiven que também encareceu, além do fato de que as empresas associadas à Avipla, segundo Dell'Oglio, "contarem com 15% de matéria-prima importada", cujas divisas dependem também do Estado.
O controle estatal de câmbio e de preços foram instaurados na Venezuela em 2003, no início da Revolução Bolivariana de Hugo Chávez, antecessor do presidente Nicolás Maduro.
O diretor-executivo da Associação de Indústrias das Artes Gráficas (AIAG), Edgar Fiol, acrescentou além disso à Unión Radio que a falta de divisas para pagar fornecedores estrangeiros também afeta seu setor, responsável pelos diferentes projetos das embalagens.
"Temos uma capacidade instalada para abastecer as indústrias de consumo em massa, tanto alimentos como remédios, mas o problema é que não se cancela a dívida (a fornecedores estrangeiros) e persiste a falta de dólares para novas importações", advertiu Fiol.
"Solucionar este problema não é tão complicado, mas o (empacotamento) que está disponível, ao qual se pode ter acesso, tem um custo maior" (que o preço ao consumidor fixado pelo próprio governo), disse.
O preço do quilo de leite em pó fixado pelo governo é de 70 bolívares, equivalente a US$ 0,30 no câmbio oficial mais alto de 200 bolívares por dólar, mas o empacotamento "custa ao redor de 80 bolívares", ressaltou Figueroa à emissora caraquenha Unión Radio.
O leite, da mesma forma que muitos alimentos de consumo em massa e remédios, entre outros produtos, está entre os artigos que praticamente desapareceram dos mercados formais.
A Venezuela atravessa uma severa crise econômica, marcada por uma grave situação de escassez de produtos básicos, alimentos e remédios e uma inflação de 180,9%, a mais alta do mundo.
O presidente da Associação Venezuelana de Indústrias Plásticas, (Avipla), Hugo Dell'Oglio, afirmou à mesma emissora que há material para empacotar esse leite e levá-lo aos mercados, "mas o que acontece é que o preço do empacotamento aumentou e está acima do preço regulado".
A matéria-prima para fazer o empacotamento se baseia em uma resina elaborada pela companhia química estatal Pequiven que também encareceu, além do fato de que as empresas associadas à Avipla, segundo Dell'Oglio, "contarem com 15% de matéria-prima importada", cujas divisas dependem também do Estado.
O controle estatal de câmbio e de preços foram instaurados na Venezuela em 2003, no início da Revolução Bolivariana de Hugo Chávez, antecessor do presidente Nicolás Maduro.
O diretor-executivo da Associação de Indústrias das Artes Gráficas (AIAG), Edgar Fiol, acrescentou além disso à Unión Radio que a falta de divisas para pagar fornecedores estrangeiros também afeta seu setor, responsável pelos diferentes projetos das embalagens.
"Temos uma capacidade instalada para abastecer as indústrias de consumo em massa, tanto alimentos como remédios, mas o problema é que não se cancela a dívida (a fornecedores estrangeiros) e persiste a falta de dólares para novas importações", advertiu Fiol.
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