Ministro uruguaio se opõe ao fim da vacinação contra aftosa na América do Sul
Montevidéu, 7 abr (EFE).- O ministro da Pecuária do Uruguai, Tabaré Aguerre, disse nesta quinta-feira, em Punta del Este, no oeste do país, que é contrário à suspensão da vacinação contra a febre aftosa na América do Sul até 2020 devido ao atual cenário de retração das economias da região.
Aguerre participou da 43ª Conferência da Comissão Sul-Americana para a Luta contra a Febre Aftosa (Cosalfa), onde 200 representantes de todo o continente debateram, entre outros assuntos, um guia técnico para a erradicação da doença no período 2016-2020.
"Não é adequado querer suspender a vacinação adotando este guia em um cenário de países emergentes latino-americanos crescendo 5%, alguns com crescimento nulo, enquanto outros registram uma retração de 4% ou 5%", defendeu o ministro uruguaio.
Aguerre garantiu que o Uruguai dispõe dos recursos necessários para evitar uma repetição de 2001, quando o país, naquela época livre de aftosa sem vacinação, permitiu a reintrodução do vírus com fortes consequências em sua economia.
No entanto, o ministro disse não estar seguro que outros países da região tenham a mesma capacidade de seu país.
"Para tomarmos uma decisão dessas características, teremos que saber e ter garantias firmes que vamos ter o orçamento para manter os sistemas de vigilância", expressou o ministro.
Aguerre ressaltou a necessidade de reforçar as barreiras sanitárias nas fronteiras regionais, mas também aumentar as defesas contra a entrada de vírus de países fora do continente, devido à globalização e um comércio cada vez mais "transoceânico".
"O problema da aftosa não é só controlar os vírus que circulam ou que alguma vez circularam, ou erradicar o que já ocorreu na nossa região, mas também fortalecer nossas barreiras sanitárias nacionais, mas, sobretudo, transnacionais", indicou o ministro.
O relatório técnico debatido na 43ª edição da Cosalfa foi elaborado por especialistas do Centro Pan-Americano da Febre Aftosa, ligado à Organização Pan-Americana da Saúde. Participaram do evento cerca de 200 representantes de Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Panamá, Paraguai, Peru, Suriname, Venezuela e Uruguai.
O guia técnico procura estabelecer padrões para o combate à doença no período 2016-2010, abordando especialmente os sistemas de vigilância, a criação de um banco de vacinas regional para dispor dos antígenos de vírus que circulam na região e outras medidas que buscam a erradicação.
Aguerre participou da 43ª Conferência da Comissão Sul-Americana para a Luta contra a Febre Aftosa (Cosalfa), onde 200 representantes de todo o continente debateram, entre outros assuntos, um guia técnico para a erradicação da doença no período 2016-2020.
"Não é adequado querer suspender a vacinação adotando este guia em um cenário de países emergentes latino-americanos crescendo 5%, alguns com crescimento nulo, enquanto outros registram uma retração de 4% ou 5%", defendeu o ministro uruguaio.
Aguerre garantiu que o Uruguai dispõe dos recursos necessários para evitar uma repetição de 2001, quando o país, naquela época livre de aftosa sem vacinação, permitiu a reintrodução do vírus com fortes consequências em sua economia.
No entanto, o ministro disse não estar seguro que outros países da região tenham a mesma capacidade de seu país.
"Para tomarmos uma decisão dessas características, teremos que saber e ter garantias firmes que vamos ter o orçamento para manter os sistemas de vigilância", expressou o ministro.
Aguerre ressaltou a necessidade de reforçar as barreiras sanitárias nas fronteiras regionais, mas também aumentar as defesas contra a entrada de vírus de países fora do continente, devido à globalização e um comércio cada vez mais "transoceânico".
"O problema da aftosa não é só controlar os vírus que circulam ou que alguma vez circularam, ou erradicar o que já ocorreu na nossa região, mas também fortalecer nossas barreiras sanitárias nacionais, mas, sobretudo, transnacionais", indicou o ministro.
O relatório técnico debatido na 43ª edição da Cosalfa foi elaborado por especialistas do Centro Pan-Americano da Febre Aftosa, ligado à Organização Pan-Americana da Saúde. Participaram do evento cerca de 200 representantes de Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Panamá, Paraguai, Peru, Suriname, Venezuela e Uruguai.
O guia técnico procura estabelecer padrões para o combate à doença no período 2016-2010, abordando especialmente os sistemas de vigilância, a criação de um banco de vacinas regional para dispor dos antígenos de vírus que circulam na região e outras medidas que buscam a erradicação.
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