China cria robô-policial que pode patrulhar bancos e escolas
Pequim, 5 mai (EFE).- Pesquisadores de uma universidade chinesa ligada ao exército desenharam um robô-policial capaz de deter ou atacar suspeitos, e seus criadores esperam que em breve seja usado como vigilante em colégios, aeroportos e agências bancárias.
Esta versão chinesa do Robocop se chama AnBot ("an" significa "segurança" em mandarim), foi desenvolvida pela Universidade de Tecnologia para a defesa da cidade de Changsha, e foi apresentado em sociedade em uma recente exposição tecnológica em Chongqing, outra cidade do centro do país, publicou nesta quinta-feira o jornal "South China Morning Post", de Hong Kong.
Com um aspecto pouco ameaçador, que lembra mais um alixeira de papel, AnBot é, no entanto, capaz de buscar explosivos, armas e entorpecentes, sujeitar a detidos com uma garra metálica e até imobilizá-los com uma descarga elétrica.
Seus projetistas disseram ao jornal que o robô policial patrulhará em breve lugares públicos sensíveis, e responsáveis do Ministério da Segurança Pública confirmaram que estão "muito interessados" no AnBot, cujo preço por unidade pode chegar aos 100 mil iuanes (US$ 15 mil).
O robô pode se movimentar a uma velocidade de até 18 km/ h, patrulhar durante oito horas seguidas, e possui câmaras de reconhecimento facial.
Diante da possibilidade - ainda distante - de policiais robotizados patrulharem as já muito vigiadas ruas chinesas, alguns especialistas avaliaram que será necessário um constante controle destas máquinas pelos seres humanos.
"Na vida real poderiam não funcionar adequadamente sem serem guiados por um líder humano", afirmou o especialista em inteligência artificial Shi Zhongzhi, que defende a robotização da segurança pública, mas defende que ela não seja total.
Mais críticas à ideia se mostraram organizações de direitos humanos, como a China Human Rights Defenders, que alertou sobre o uso político que estes policiais robotizados poderiam ter em um regime sem liberdades como o chinês.
"A contínua interferência política dos corpos de segurança nos faz temer que estes robôs se transformem rapidamente em uma ferramenta de vigilância Orwelliana contra a população", afirmou ao South China Morning Post Frances Eve, da equipe da CHRD.
Esta versão chinesa do Robocop se chama AnBot ("an" significa "segurança" em mandarim), foi desenvolvida pela Universidade de Tecnologia para a defesa da cidade de Changsha, e foi apresentado em sociedade em uma recente exposição tecnológica em Chongqing, outra cidade do centro do país, publicou nesta quinta-feira o jornal "South China Morning Post", de Hong Kong.
Com um aspecto pouco ameaçador, que lembra mais um alixeira de papel, AnBot é, no entanto, capaz de buscar explosivos, armas e entorpecentes, sujeitar a detidos com uma garra metálica e até imobilizá-los com uma descarga elétrica.
Seus projetistas disseram ao jornal que o robô policial patrulhará em breve lugares públicos sensíveis, e responsáveis do Ministério da Segurança Pública confirmaram que estão "muito interessados" no AnBot, cujo preço por unidade pode chegar aos 100 mil iuanes (US$ 15 mil).
O robô pode se movimentar a uma velocidade de até 18 km/ h, patrulhar durante oito horas seguidas, e possui câmaras de reconhecimento facial.
Diante da possibilidade - ainda distante - de policiais robotizados patrulharem as já muito vigiadas ruas chinesas, alguns especialistas avaliaram que será necessário um constante controle destas máquinas pelos seres humanos.
"Na vida real poderiam não funcionar adequadamente sem serem guiados por um líder humano", afirmou o especialista em inteligência artificial Shi Zhongzhi, que defende a robotização da segurança pública, mas defende que ela não seja total.
Mais críticas à ideia se mostraram organizações de direitos humanos, como a China Human Rights Defenders, que alertou sobre o uso político que estes policiais robotizados poderiam ter em um regime sem liberdades como o chinês.
"A contínua interferência política dos corpos de segurança nos faz temer que estes robôs se transformem rapidamente em uma ferramenta de vigilância Orwelliana contra a população", afirmou ao South China Morning Post Frances Eve, da equipe da CHRD.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.