Cristina Kirchner critica plano de reajuste de aposentadorias de Macri
Buenos Aires, 9 jun (EFE).- A ex-presidente argentina Cristina Kirchner, que governou de 2007 a 2015, criticou fortemente nesta quinta-feira o plano de reajuste de aposentadorias promovido pelo governo de seu sucessor, Mauricio Macri, por considerá-lo um "cavalo de Tróia" que atenta contra a sustentabilidade do sistema da Seguridade Social.
"Estamos diante de um verdadeiro Cavalo de Tróia, mas dentro não vêm Aquiles nem Ulises. Pelo contrário, este autêntico presente grego traz o "ovo da serpente" para a destruição do Sistema Integrado de Pensão Argentino (SIPA)", afirmou ela, em mensagem publicada em seu blog e nas redes sociais.
Para Cristina, a iniciativa que pretende compensar aposentados cujas pensões não aumentaram ou que deviam em relação ao custo de vida durante os últimos anos é um "autêntico bródio legislativo".
O projeto da equipe de Macri representará incrementos para 2,5 milhões de aposentados e será financiado principalmente através do Fundo de Garantia da Seguridade Social e de uma proposta para recuperar capitais não declarados, incluída no mesmo texto, que atualmente se encontra em estudo no Congresso argentino.
Segundo Cristina, os termos da proposta levarão à "quebra" ao sistema de aposentadorias, eliminam impostos "aos que mais têm" e buscam a "impunidade" de que evadiram capitais. Por isso, incentiva publicamente os legisladores a votar sozinhos se for necessário e a não ceder às "pressões".
Cristina publicou sua mensagem depois de receber um e-mail - divulgado pela ex-presidente junto a suas próprias reflexões - do que fora seu vice-ministro de Economia, Emmanuel Álvarez Agis.
Citando Agis, ela lamentou que se fale de "reparação histórica" aos aposentados e questionou as decisões judiciais do Poder Judiciário que durante os últimos anos deram razão aos que litigaram pelo reajuste das retribuições.
"Em um sistema solidário como o nosso as aposentadorias não têm nada a ver com a trajetória laboral do aposentado", disse em sua mensagem Álvarez Agis, que afirmou que o reajuste beneficiará só às pensões mais altas.
Cristina rejeitou também que o Executivo de Macri não descarte que a Seguridade Social se desfaça das ações de empresas privadas que possui (que representam12% dos ativos que compõem o fundo de garantia do ente).
O plano de reajuste das aposentadorias foi anunciado por Macri no final de maio e enviado ao Congresso para tratamento prioritário.
Para aprovar a reforma, o Governo necessitará do apoio da oposição em ambas as Câmaras já que não conta com os legisladores necessários para aprovar sozinho os projetos.
"Estamos diante de um verdadeiro Cavalo de Tróia, mas dentro não vêm Aquiles nem Ulises. Pelo contrário, este autêntico presente grego traz o "ovo da serpente" para a destruição do Sistema Integrado de Pensão Argentino (SIPA)", afirmou ela, em mensagem publicada em seu blog e nas redes sociais.
Para Cristina, a iniciativa que pretende compensar aposentados cujas pensões não aumentaram ou que deviam em relação ao custo de vida durante os últimos anos é um "autêntico bródio legislativo".
O projeto da equipe de Macri representará incrementos para 2,5 milhões de aposentados e será financiado principalmente através do Fundo de Garantia da Seguridade Social e de uma proposta para recuperar capitais não declarados, incluída no mesmo texto, que atualmente se encontra em estudo no Congresso argentino.
Segundo Cristina, os termos da proposta levarão à "quebra" ao sistema de aposentadorias, eliminam impostos "aos que mais têm" e buscam a "impunidade" de que evadiram capitais. Por isso, incentiva publicamente os legisladores a votar sozinhos se for necessário e a não ceder às "pressões".
Cristina publicou sua mensagem depois de receber um e-mail - divulgado pela ex-presidente junto a suas próprias reflexões - do que fora seu vice-ministro de Economia, Emmanuel Álvarez Agis.
Citando Agis, ela lamentou que se fale de "reparação histórica" aos aposentados e questionou as decisões judiciais do Poder Judiciário que durante os últimos anos deram razão aos que litigaram pelo reajuste das retribuições.
"Em um sistema solidário como o nosso as aposentadorias não têm nada a ver com a trajetória laboral do aposentado", disse em sua mensagem Álvarez Agis, que afirmou que o reajuste beneficiará só às pensões mais altas.
Cristina rejeitou também que o Executivo de Macri não descarte que a Seguridade Social se desfaça das ações de empresas privadas que possui (que representam12% dos ativos que compõem o fundo de garantia do ente).
O plano de reajuste das aposentadorias foi anunciado por Macri no final de maio e enviado ao Congresso para tratamento prioritário.
Para aprovar a reforma, o Governo necessitará do apoio da oposição em ambas as Câmaras já que não conta com os legisladores necessários para aprovar sozinho os projetos.
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