Venezuela crê que preço do barril de petróleo subirá após redução de oferta
Viena, 30 nov (EFE).- O ministro de Petróleo da Venezuela, Eulogio del Pino, se mostrou confiante nesta quarta-feira de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) adotará um corte de 4% de sua oferta de petróleo em sua reunião de hoje em Viena, na Áustria, o que, consequentemente, elevará o preço do barril para entre US$ 60 e 65.
"Esperamos subir o preço em US$ 10, 15, após reduzir a produção (de petróleo) em 4%", disse o ministro venezuelano à imprensa na sede da Opep, pouco antes da abertura da 171ª conferência ministerial do grupo.
No entanto, Del Pino reconheceu que tudo "dependerá de como se desenvolverá a reunião de hoje".
O ministro venezuelano ressaltou que é necessário retirar do mercado mundial o excesso de oferta de petróleo que ainda pressiona os preços para baixo.
Del Pino lembrou que, para isso, os 14 países-membros da Opep firmaram um pré-acordo no final de setembro para reduzir a produção conjunta, algo que foi qualificado de "histórico" pelo venezuelano, mas o pacto ainda precisa ser ratificado na conferência de hoje.
"A ideia é ter uma produção total da Opep de cerca de 32,5 (milhões de barris diários, mbd) e todos os países-membros participarão, exceto alguns poucos por circunstâncias especiais", destacou por sua vez o ministro de Energia do Catar e presidente rotativo da Opep, Mohammed Bin Saleh al Sa'adah.
De acordo com os cálculos divulgados pela organização em seu relatório mensal de novembro, as extrações do grupo alcançaram em outubro um nível recorde de 33,6 mbd, por isso a limitação prevista implica o compromisso de retirar 1,1 mbd do mercado.
Além disso, a Opep quer que outros grandes produtores, entre eles a Rússia, também reduzam sua produção.
O objetivo é fazer com que a oferta mundial seja reduzida no total em "entre 1,8 e 2 milhões de barris diários, incluindo Opep e não-Opep", indicou Del Pino, após lembrar que ontem retornou de uma viagem a Moscou onde tratou do tema com seu colega russo, Alexander Novak.
Segundo Del Pino, após a reunião de hoje, na qual participam exclusivamente os ministros da Opep, poderia haver outro encontro "no dia 8 ou 9 de dezembro" com representantes da Rússia e de outros produtores independentes.
Para ratificar o corte previsto, os ministros devem ainda estipular as modalidades de sua aplicação, ou seja, quanto será a redução de cada um.
Sobre isso, Del Pino detalhou que está sendo discutida uma proposta da Argélia, segundo a qual a Venezuela reduziria sua produção em cerca de "80 a 90 mil barris diários, perto de 3,6%".
"Não foi fácil, mas é muito importante para o mercado", disse o ministro. Sobre o impacto que terá esta medida, Del Pino estimou que o preço do barril se situará, "muito em breve", entre US$ 60 e 65.
A Opep informou hoje que seu barril de referência, calculado com base em uma mistura de 14 tipos de petróleo, um de cada país-membro, foi cotado ontem a US$ 43,87.
"Esperamos subir o preço em US$ 10, 15, após reduzir a produção (de petróleo) em 4%", disse o ministro venezuelano à imprensa na sede da Opep, pouco antes da abertura da 171ª conferência ministerial do grupo.
No entanto, Del Pino reconheceu que tudo "dependerá de como se desenvolverá a reunião de hoje".
O ministro venezuelano ressaltou que é necessário retirar do mercado mundial o excesso de oferta de petróleo que ainda pressiona os preços para baixo.
Del Pino lembrou que, para isso, os 14 países-membros da Opep firmaram um pré-acordo no final de setembro para reduzir a produção conjunta, algo que foi qualificado de "histórico" pelo venezuelano, mas o pacto ainda precisa ser ratificado na conferência de hoje.
"A ideia é ter uma produção total da Opep de cerca de 32,5 (milhões de barris diários, mbd) e todos os países-membros participarão, exceto alguns poucos por circunstâncias especiais", destacou por sua vez o ministro de Energia do Catar e presidente rotativo da Opep, Mohammed Bin Saleh al Sa'adah.
De acordo com os cálculos divulgados pela organização em seu relatório mensal de novembro, as extrações do grupo alcançaram em outubro um nível recorde de 33,6 mbd, por isso a limitação prevista implica o compromisso de retirar 1,1 mbd do mercado.
Além disso, a Opep quer que outros grandes produtores, entre eles a Rússia, também reduzam sua produção.
O objetivo é fazer com que a oferta mundial seja reduzida no total em "entre 1,8 e 2 milhões de barris diários, incluindo Opep e não-Opep", indicou Del Pino, após lembrar que ontem retornou de uma viagem a Moscou onde tratou do tema com seu colega russo, Alexander Novak.
Segundo Del Pino, após a reunião de hoje, na qual participam exclusivamente os ministros da Opep, poderia haver outro encontro "no dia 8 ou 9 de dezembro" com representantes da Rússia e de outros produtores independentes.
Para ratificar o corte previsto, os ministros devem ainda estipular as modalidades de sua aplicação, ou seja, quanto será a redução de cada um.
Sobre isso, Del Pino detalhou que está sendo discutida uma proposta da Argélia, segundo a qual a Venezuela reduziria sua produção em cerca de "80 a 90 mil barris diários, perto de 3,6%".
"Não foi fácil, mas é muito importante para o mercado", disse o ministro. Sobre o impacto que terá esta medida, Del Pino estimou que o preço do barril se situará, "muito em breve", entre US$ 60 e 65.
A Opep informou hoje que seu barril de referência, calculado com base em uma mistura de 14 tipos de petróleo, um de cada país-membro, foi cotado ontem a US$ 43,87.
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