Gaza recupera provisoriamente fornecimento habitual de energia
Gaza, 16 jan (EFE).- A usina elétrica de Gaza voltou a seu funcionamento habitual com um ciclo de fornecimento de oito horas cada 12, depois da entrada de combustível suficiente, informou a companhia elétrica em comunicado.
A direção da usina notificou que nas últimas horas recebeu combustível para reativar sua terceira turbina, o que permitirá retornar ao mesmo nível de fornecimento de uma semana atrás, antes do início da crise energética.
O dinheiro para financiar o combustível foi doado pelo Catar como uma solução temporária para a crítica situação da última semana, na qual os habitantes de Gaza só tinham acesso a eletricidade por três horas ao dia.
A doação foi anunciada ontem pelo governante de fato de Gaza e líder do Hamas, Ismail Haniyeh, após milhares de palestinos saírem às ruas para protestar contra os cortes de energia.
Por população e atividade comercial, Gaza demanda em circunstâncias normais cerca de 600 megawatts por dia, e habitualmente dispõe apenas da metade.
Para o abastecimento da região, Israel transfere de suas linhas 120 megawatts; o Egito, outros 20, e a antiga usina consegue gerar mais 100 quando há combustível suficiente.
A crise explodiu na semana passada pelos desacordos entre o movimento Hamas, que controla o território, e a Autoridade Nacional Palestina (ANP) e seu presidente, Mahmoud Abbas, que governa na Cisjordânia, sobre quem deve pagar, e como deve ser paga, a cota de combustível fornecida por Israel.
Durante os protestos, incomuns em Gaza, os moradores pediram responsabilidade aos governantes do Hamas, cujas forças de segurança reprimiram as manifestações e detiveram cerca de 280 pessoas.
O porta-voz do Ministério do Interior, Eyad al Bozzom, anunciou nesta segunda-feira que todos os detidos foram liberados após um encontro com os líderes das facções palestinas.
A direção da usina notificou que nas últimas horas recebeu combustível para reativar sua terceira turbina, o que permitirá retornar ao mesmo nível de fornecimento de uma semana atrás, antes do início da crise energética.
O dinheiro para financiar o combustível foi doado pelo Catar como uma solução temporária para a crítica situação da última semana, na qual os habitantes de Gaza só tinham acesso a eletricidade por três horas ao dia.
A doação foi anunciada ontem pelo governante de fato de Gaza e líder do Hamas, Ismail Haniyeh, após milhares de palestinos saírem às ruas para protestar contra os cortes de energia.
Por população e atividade comercial, Gaza demanda em circunstâncias normais cerca de 600 megawatts por dia, e habitualmente dispõe apenas da metade.
Para o abastecimento da região, Israel transfere de suas linhas 120 megawatts; o Egito, outros 20, e a antiga usina consegue gerar mais 100 quando há combustível suficiente.
A crise explodiu na semana passada pelos desacordos entre o movimento Hamas, que controla o território, e a Autoridade Nacional Palestina (ANP) e seu presidente, Mahmoud Abbas, que governa na Cisjordânia, sobre quem deve pagar, e como deve ser paga, a cota de combustível fornecida por Israel.
Durante os protestos, incomuns em Gaza, os moradores pediram responsabilidade aos governantes do Hamas, cujas forças de segurança reprimiram as manifestações e detiveram cerca de 280 pessoas.
O porta-voz do Ministério do Interior, Eyad al Bozzom, anunciou nesta segunda-feira que todos os detidos foram liberados após um encontro com os líderes das facções palestinas.
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