Grécia e credores chegam a acordo e supervisores voltarão a Atenas
Bruxelas, 20 fev (EFE).- A Grécia, seus credores europeus e o Fundo Monetário Internacional (FMI) chegaram nesta segunda-feira a um acordo para que a missão de supervisão das instituições volte ao país, um primeiro passo para encerrar a segunda revisão do cumprimento por parte de Atenas das condições associadas a seu resgate.
"O resultado de hoje é que as instituições voltarão a Atenas em um prazo muito curto de tempo", disse o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, em entrevista coletiva ao término da reunião de ministros de Economia e Finanças da zona do euro realizada em Bruxelas.
Dijsselbloem indicou que os credores europeus - a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o Mecanismo Europeu de Estabilidade - e o FMI trabalharão com as autoridades gregas em "um pacote adicional de reformas estruturais" no sistema fiscal, no sistema de previdência e no mercado de trabalho.
Além disso, "haverá uma mudança no rumo" do programa, "que se afastará da austeridade e porá mais ênfase nas reformas profundas" estruturais, de acordo com Dijsselbloem, que acrescentou que este era um "elemento-chave para o FMI".
Concretamente, segundo fontes do governo grego, a Grécia aceitou legislar reformas adicionais a partir de 2019 com as quais se supõe que o país poderia obter um superávit primário de 3,5% do PIB a partir desta data.
O presidente do Eurogrupo lembrou, no entanto, que ainda não há um "acordo político" para fechar a segunda revisão do resgate, já que o assunto não voltará a ser debatido até que as instituições e autoridades gregas tenham chegado a um acordo técnico sobre as reformas e medidas adicionais após a missão no terreno.
Neste sentido, segundo disse, "ainda resta muito trabalho a fazer", e admitiu que a "combinação" de reformas que são exigidas à Grécia é "difícil" de efetuar.
Por sua parte, o comissário de Assuntos Econômicos, Pierre Moscovici, disse que o objetivo é "criar um pacote que seja equitativo", que inclua esforços, mas ao mesmo tempo medidas em favor do crescimento e do emprego.
"Quando houver um acordo técnico sobre o pacote de reformas olharemos para trajetória fiscal pensando no futuro e voltaremos ao tema das medidas de alívio da dívida em médio prazo", declarou Dijsselbloem.
Com relação ao calendário para os passos seguintes, Dijsselbloem afirmou que "não há um problema de liquidez no curto prazo para a Grécia", apesar de o país precisar arcar em julho com pagamentos no valor de 6,257 bilhões de euros em vencimentos de dívida.
No entanto, o também titular de Finanças holandês destacou que "todos temos uma sensação de urgência pela questão-chave da confiança", já que "se queremos que o crescimento econômico na Grécia continue, a confiança é um fator-chave", concluiu.
"O resultado de hoje é que as instituições voltarão a Atenas em um prazo muito curto de tempo", disse o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, em entrevista coletiva ao término da reunião de ministros de Economia e Finanças da zona do euro realizada em Bruxelas.
Dijsselbloem indicou que os credores europeus - a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o Mecanismo Europeu de Estabilidade - e o FMI trabalharão com as autoridades gregas em "um pacote adicional de reformas estruturais" no sistema fiscal, no sistema de previdência e no mercado de trabalho.
Além disso, "haverá uma mudança no rumo" do programa, "que se afastará da austeridade e porá mais ênfase nas reformas profundas" estruturais, de acordo com Dijsselbloem, que acrescentou que este era um "elemento-chave para o FMI".
Concretamente, segundo fontes do governo grego, a Grécia aceitou legislar reformas adicionais a partir de 2019 com as quais se supõe que o país poderia obter um superávit primário de 3,5% do PIB a partir desta data.
O presidente do Eurogrupo lembrou, no entanto, que ainda não há um "acordo político" para fechar a segunda revisão do resgate, já que o assunto não voltará a ser debatido até que as instituições e autoridades gregas tenham chegado a um acordo técnico sobre as reformas e medidas adicionais após a missão no terreno.
Neste sentido, segundo disse, "ainda resta muito trabalho a fazer", e admitiu que a "combinação" de reformas que são exigidas à Grécia é "difícil" de efetuar.
Por sua parte, o comissário de Assuntos Econômicos, Pierre Moscovici, disse que o objetivo é "criar um pacote que seja equitativo", que inclua esforços, mas ao mesmo tempo medidas em favor do crescimento e do emprego.
"Quando houver um acordo técnico sobre o pacote de reformas olharemos para trajetória fiscal pensando no futuro e voltaremos ao tema das medidas de alívio da dívida em médio prazo", declarou Dijsselbloem.
Com relação ao calendário para os passos seguintes, Dijsselbloem afirmou que "não há um problema de liquidez no curto prazo para a Grécia", apesar de o país precisar arcar em julho com pagamentos no valor de 6,257 bilhões de euros em vencimentos de dívida.
No entanto, o também titular de Finanças holandês destacou que "todos temos uma sensação de urgência pela questão-chave da confiança", já que "se queremos que o crescimento econômico na Grécia continue, a confiança é um fator-chave", concluiu.
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