Jeep começa a aproveitar benefícios da ambiciosa expansão mundial
Detroit (EUA), 23 fev (EFE).- A Jeep começou a disfrutar dos benefícios da expansão mundial, com a venda de 1,4 milhões de veículos em 2016, quase 13% a mais que no ano anterior, um crescimento que o responsável pela marca, Mike Manley, acredita que continuará nos próximos años, segundo explicou à Agência Efe.
Nos últimos meses, a Jeep lançou mundialmente um novo veículo, o compacto Compass, em um segmento chave para o setor, e começou sua produção em Brasil, China e México. Além disso, o vehículo será produzido na India para a venda em mercados com volante à direita.
A empresa do grupo Fiat Chrysler Automobiles (FCA) está finalizando uma série de lançamentos em breve que consolidarão seu crecimiento e abrirão novas portas para a marca que completou 75 anos em 2016.
Manley, responsável da marca Jeep desde que a Fiat assumiu o controle do grupo Chrysler em 2009, no conseguiu esconder o otimismo.
"Estou muito entusiasmado. Tivemos um bem-sucedido lançamento da produção (em Guangzhou). Estou muito satisfeito com a forma em que está ocorrendo a industrialização do veículo", declarou em entrevista à Agência Efe ao falar sobre o início da produção do modelo Compass na fábrica de Guangzhou, na China, local onde a empresa também produz o modelo Renegade.
Para Manley, a expansão mundial da Jeep, marca que dirigiu durante os últimos oito años, está começando a dar frutos, por exemplo se tornando mais resistente às oscilações das regiões.
Quando Manley assumiu a Jeep, o grupo Chrysler estava em más condições financeiras, a ponto de desaparecer. A histórica marca somente produzia veículos na América do Norte, mercado do qual dependia totalmente para a sobrevivência.
Em 2009, a Jeep teve vendas globais de 337.716 veículos. E mais de 80% dessa quantidade foram resultado das ventas na América do Norte. Em 2014, pela primeira vez na história, a marca alcançou o total de um milhão de veículos vendidos, con 77% das vendas em território norte-americano.
Hoje em dia, a Jeep vende 1,4 milhões de veículos mundialmente e produz veículos na América do Norte, na América do Sul, na Europa e na Ásia.
Agora que não depende tanto das vendas norte-americanas, a marca contempla o presente e o futuro de forma distinta. Manley reconhece que, em 2017, o ciclo vivido nos Estados Unidos significará uma moderação do crecimiento da Jeep no mercado doméstico, mas que no resto do mundo a situación abre novas oportunidades.
"Nos Estados Unidos, tivemos cinco anos de crescimento muito forte. Inclusive, em 2016 foi de 6%, então haverá uma moderação no nosso crescimento, certamente. Mas ainda acho que há uma oportunidade de crescer como o novo Compass", comentou.
"Para o conjunto da marca, porque vemos as diferentes regiões de formas diferentes, não vamos apenas registrar um crescimento do setor, agora teremos acesso a grandes partes do mercado às quais antes não tínhamos acesso. Queremos seguir no caminho de alcançar o objetivo de dois milhões de unidades (para 2018), com um crescimento bastante razoável na Europa", acrescentou.
Após aumentar as vendas em 66% no Brasil em 2016, e em 58% na América Latina, Manley prevê um "limitado crescimento" em território brasileiro graças à popularidade do modelo Renegade e à chegada do novo Compass.
Na Europa, onde a marca cresceu 19% em 2016, Manley também vê uma grande oportunidade com o início das vendas do Compass "no maior segmento que existe na Europa". Mas o grande prêmio da estratégia dos últimos anos será a China.
"Lançamos três veículos em 12 meses e crescemos de forma significativa, 131%, en 2016. Nossa rede de concessionários segue crescendo. Para mim, a China será uma grande parte da história de crescimento da Jeep em 2017", disse Manley.
Nos próximos anos, a Jeep contará com mais munição. Manley confirmou que no final de 2017 chegará o novo Wrangler, um ícono da marca.
Meses depois, a versão picape, um modelo pelo qual muitos fãs da marca nos Estados Unidos imploram há anos. E, para 2020, o Grand Wagoneer, um veículo que colocará a Jeep firmemente no setor das SUV de luxo.
"As oportunidades de crecimiento" não se limitam à Jeep. Manley também está otimista sobre as perspectivas da Ram, a marca de caminhonetes da FCA, da qual também é responsável.
"Ram necesita ampliar sua gama de modelos. Temos visto que o segmento de caminhonetes de tamanho médio cresceu de forma muito importante. E a Ram, historicamente, tem estado presente nesse mercado. Penso que a Ram deveria estar nesse mercado e estamos considerando quando será o momento adequado para isso", comentou. EFE
jcr/rj
Nos últimos meses, a Jeep lançou mundialmente um novo veículo, o compacto Compass, em um segmento chave para o setor, e começou sua produção em Brasil, China e México. Além disso, o vehículo será produzido na India para a venda em mercados com volante à direita.
A empresa do grupo Fiat Chrysler Automobiles (FCA) está finalizando uma série de lançamentos em breve que consolidarão seu crecimiento e abrirão novas portas para a marca que completou 75 anos em 2016.
Manley, responsável da marca Jeep desde que a Fiat assumiu o controle do grupo Chrysler em 2009, no conseguiu esconder o otimismo.
"Estou muito entusiasmado. Tivemos um bem-sucedido lançamento da produção (em Guangzhou). Estou muito satisfeito com a forma em que está ocorrendo a industrialização do veículo", declarou em entrevista à Agência Efe ao falar sobre o início da produção do modelo Compass na fábrica de Guangzhou, na China, local onde a empresa também produz o modelo Renegade.
Para Manley, a expansão mundial da Jeep, marca que dirigiu durante os últimos oito años, está começando a dar frutos, por exemplo se tornando mais resistente às oscilações das regiões.
Quando Manley assumiu a Jeep, o grupo Chrysler estava em más condições financeiras, a ponto de desaparecer. A histórica marca somente produzia veículos na América do Norte, mercado do qual dependia totalmente para a sobrevivência.
Em 2009, a Jeep teve vendas globais de 337.716 veículos. E mais de 80% dessa quantidade foram resultado das ventas na América do Norte. Em 2014, pela primeira vez na história, a marca alcançou o total de um milhão de veículos vendidos, con 77% das vendas em território norte-americano.
Hoje em dia, a Jeep vende 1,4 milhões de veículos mundialmente e produz veículos na América do Norte, na América do Sul, na Europa e na Ásia.
Agora que não depende tanto das vendas norte-americanas, a marca contempla o presente e o futuro de forma distinta. Manley reconhece que, em 2017, o ciclo vivido nos Estados Unidos significará uma moderação do crecimiento da Jeep no mercado doméstico, mas que no resto do mundo a situación abre novas oportunidades.
"Nos Estados Unidos, tivemos cinco anos de crescimento muito forte. Inclusive, em 2016 foi de 6%, então haverá uma moderação no nosso crescimento, certamente. Mas ainda acho que há uma oportunidade de crescer como o novo Compass", comentou.
"Para o conjunto da marca, porque vemos as diferentes regiões de formas diferentes, não vamos apenas registrar um crescimento do setor, agora teremos acesso a grandes partes do mercado às quais antes não tínhamos acesso. Queremos seguir no caminho de alcançar o objetivo de dois milhões de unidades (para 2018), com um crescimento bastante razoável na Europa", acrescentou.
Após aumentar as vendas em 66% no Brasil em 2016, e em 58% na América Latina, Manley prevê um "limitado crescimento" em território brasileiro graças à popularidade do modelo Renegade e à chegada do novo Compass.
Na Europa, onde a marca cresceu 19% em 2016, Manley também vê uma grande oportunidade com o início das vendas do Compass "no maior segmento que existe na Europa". Mas o grande prêmio da estratégia dos últimos anos será a China.
"Lançamos três veículos em 12 meses e crescemos de forma significativa, 131%, en 2016. Nossa rede de concessionários segue crescendo. Para mim, a China será uma grande parte da história de crescimento da Jeep em 2017", disse Manley.
Nos próximos anos, a Jeep contará com mais munição. Manley confirmou que no final de 2017 chegará o novo Wrangler, um ícono da marca.
Meses depois, a versão picape, um modelo pelo qual muitos fãs da marca nos Estados Unidos imploram há anos. E, para 2020, o Grand Wagoneer, um veículo que colocará a Jeep firmemente no setor das SUV de luxo.
"As oportunidades de crecimiento" não se limitam à Jeep. Manley também está otimista sobre as perspectivas da Ram, a marca de caminhonetes da FCA, da qual também é responsável.
"Ram necesita ampliar sua gama de modelos. Temos visto que o segmento de caminhonetes de tamanho médio cresceu de forma muito importante. E a Ram, historicamente, tem estado presente nesse mercado. Penso que a Ram deveria estar nesse mercado e estamos considerando quando será o momento adequado para isso", comentou. EFE
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