FMI "monitora" situação do Brasil e descarta "contágio" na região
São Paulo, 19 mai (EFE).- O Fundo Monetário Internacional (FMI) "monitora" a situação do Brasil depois do escândalo de corrupção que atinge diretamente o presidente Michel Temer e descarta um "contágio" na região, segundo explicaram nesta sexta-feira diretores do organismo.
O diretor do departamento do Hemisfério Ocidental do FMI, Alejandro Werner, considerou em São Paulo que ainda é "cedo" para realizar um diagnóstico sobre as consequências que a nova crise política no Brasil terá no campo econômico.
Werner disse que nas próximas semanas o organismo seguirá de perto os acontecimentos do Brasil com o fim de avaliar futuras projeções econômicas, embora por enquanto manterá seus prognósticos.
Segundo o FMI, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil subirá tímido 0,2% este ano e chegará a 1,7% em 2018, depois de dois exercícios consecutivos em números vermelhos pela primeira vez desde a década de 1930.
A economia do país caiu 3,8% em 2015, seu maior tropeço em 25 anos, e perdeu 3,6% em 2016, entrando em uma profunda recessão.
"Deve-se ter cautela. Vamos ver como as coisas se desenvolverão e com as coisas mais claras avaliaremos as projeções econômicas", assegurou Werner em um encontro com jornalistas em São Paulo, antes da apresentação do relatório "As Américas. História de dois ajustes".
O FMI acredita que as probabilidades de contágio a outros países da América latina são mínimas, já que, a seu julgamento, as economias da região "têm espaço suficiente de manobra, reservas internacionais" e "saúde nas folhas de balanço dos bancos e das principais corporações".
"Quando houve a crise política do Brasil há dois anos, ou a volatilidade do México para a incerteza sobre a possível renegociação do tratado de livre comércio, o impacto regional foi limitado", disse o diretor do FMI.
"Nesta ocasião, a probabilidade de um contágio é menor", acrescentou.
"Os mercados agem com volatilidade, mas com normalidade. Os esquemas do Governo e a ação do Banco Central para que se mantenha a liquidez foi o adequado para que o mercado aja de maneira correta, embora com incerteza", finalizou Werner.
O diretor do departamento do Hemisfério Ocidental do FMI, Alejandro Werner, considerou em São Paulo que ainda é "cedo" para realizar um diagnóstico sobre as consequências que a nova crise política no Brasil terá no campo econômico.
Werner disse que nas próximas semanas o organismo seguirá de perto os acontecimentos do Brasil com o fim de avaliar futuras projeções econômicas, embora por enquanto manterá seus prognósticos.
Segundo o FMI, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil subirá tímido 0,2% este ano e chegará a 1,7% em 2018, depois de dois exercícios consecutivos em números vermelhos pela primeira vez desde a década de 1930.
A economia do país caiu 3,8% em 2015, seu maior tropeço em 25 anos, e perdeu 3,6% em 2016, entrando em uma profunda recessão.
"Deve-se ter cautela. Vamos ver como as coisas se desenvolverão e com as coisas mais claras avaliaremos as projeções econômicas", assegurou Werner em um encontro com jornalistas em São Paulo, antes da apresentação do relatório "As Américas. História de dois ajustes".
O FMI acredita que as probabilidades de contágio a outros países da América latina são mínimas, já que, a seu julgamento, as economias da região "têm espaço suficiente de manobra, reservas internacionais" e "saúde nas folhas de balanço dos bancos e das principais corporações".
"Quando houve a crise política do Brasil há dois anos, ou a volatilidade do México para a incerteza sobre a possível renegociação do tratado de livre comércio, o impacto regional foi limitado", disse o diretor do FMI.
"Nesta ocasião, a probabilidade de um contágio é menor", acrescentou.
"Os mercados agem com volatilidade, mas com normalidade. Os esquemas do Governo e a ação do Banco Central para que se mantenha a liquidez foi o adequado para que o mercado aja de maneira correta, embora com incerteza", finalizou Werner.
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