Brasil quer anunciar conclusão do acordo entre Mercosul e UE em dezembro
Rio de Janeiro, 9 ago (EFE).- O Brasil quer anunciar a conclusão das negociações de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia (UE) na reunião ministerial que a Organização Mundial do Comércio (OMC) realizará em dezembro, em Buenos Aires.
"O Brasil, agora como presidente pró-tempore do Mercosul, pretende imprimir um ritmo acelerado às negociações de acordos comerciais e a prioridade é concluir até o fim do ano o acordo com a União Europeia", disse o ministro de Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, em uma reunião com exportadores no Rio de Janeiro.
"Queremos recuperar o tempo perdido e poder anunciar esse acordo nos encontros paralelos da reunião que a OMC fará em Buenos Aires", completou Pereira no discurso realizado na 36ª edição do Encontro Nacional de Comércio Exterior.
O acordo de livre comércio entre o Mercosul e a UE é negociado há quase duas décadas. Após várias dificuldades e anos de paralisação, os dois blocos voltaram a dialogar no ano passado.
A intenção de fechar esse pacto foi expressada em um acordo de cooperação assinado em 1995 e que entrou em vigor em 1999. No entanto, formalmente, as negociações começaram em 2000, em Buenos Aires, e já chegaram a 28 rodadas.
As conversas foram retomadas em maio de 2016 com uma troca de ofertas. Neste ano, ocorreram duas novas rodadas de negociação. A última delas, em Bruxelas, terminou com o compromisso das partes de "avançar rapidamente" com o fim de concluir a negociação.
A próxima rodada será realizada em Brasília, em outubro, apenas dois meses antes da data que o Brasil deseja anunciar o acordo.
O governo do presidente Michel Temer assumiu a presidência temporária do Mercosul em julho, durante a cúpula do bloco realizada em Mendoza, na Argentina. Desde então, o Brasil tem manifestado o desejo de promover o comércio com outros países e blocos.
"Traçamos uma rota de trabalho que estamos implementando. Em Mendoza, assinados acordos com Peru e com a Colômbia, e agora imprimiremos um melhor ritmo às negociações entre o Mercosul e países como México, Índia, Canadá e Coreia do Sul", disse Pereira.
O ministro destacou que outra prioridade é uma aproximação com os países da Aliança do Pacífico - Chile, Colômbia, México e Peru. De acordo com Pereira, os primeiros passos para buscar novos acordos entre os dois blocos já foram dados.
O Brasil, segundo ministro, está empenhado na defesa do livre comércio e em facilitar as exportações para os empresários do país.
"Não podemos ignorar a onda protecionista que ganha força no mundo. Fomos alvo de muitas investigações de defesa comercial, mas não enfraqueceremos. Vamos trabalhar para manter o foco, que é ter mais acordos e menos protecionismo", afirmou.
Pereira disse que desde o início do governo de Temer visitou 15 países para promover as exportações brasileiras. A política, segundo ele, já se refletiu em números históricos para a balança comercial do país neste ano.
"Em sete meses, acumulamos um superávit de US$ 42,5 bilhões, o maior para o período na história, com um aumento de 19% das exportações e de 7% das importações", concluiu.
"O Brasil, agora como presidente pró-tempore do Mercosul, pretende imprimir um ritmo acelerado às negociações de acordos comerciais e a prioridade é concluir até o fim do ano o acordo com a União Europeia", disse o ministro de Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, em uma reunião com exportadores no Rio de Janeiro.
"Queremos recuperar o tempo perdido e poder anunciar esse acordo nos encontros paralelos da reunião que a OMC fará em Buenos Aires", completou Pereira no discurso realizado na 36ª edição do Encontro Nacional de Comércio Exterior.
O acordo de livre comércio entre o Mercosul e a UE é negociado há quase duas décadas. Após várias dificuldades e anos de paralisação, os dois blocos voltaram a dialogar no ano passado.
A intenção de fechar esse pacto foi expressada em um acordo de cooperação assinado em 1995 e que entrou em vigor em 1999. No entanto, formalmente, as negociações começaram em 2000, em Buenos Aires, e já chegaram a 28 rodadas.
As conversas foram retomadas em maio de 2016 com uma troca de ofertas. Neste ano, ocorreram duas novas rodadas de negociação. A última delas, em Bruxelas, terminou com o compromisso das partes de "avançar rapidamente" com o fim de concluir a negociação.
A próxima rodada será realizada em Brasília, em outubro, apenas dois meses antes da data que o Brasil deseja anunciar o acordo.
O governo do presidente Michel Temer assumiu a presidência temporária do Mercosul em julho, durante a cúpula do bloco realizada em Mendoza, na Argentina. Desde então, o Brasil tem manifestado o desejo de promover o comércio com outros países e blocos.
"Traçamos uma rota de trabalho que estamos implementando. Em Mendoza, assinados acordos com Peru e com a Colômbia, e agora imprimiremos um melhor ritmo às negociações entre o Mercosul e países como México, Índia, Canadá e Coreia do Sul", disse Pereira.
O ministro destacou que outra prioridade é uma aproximação com os países da Aliança do Pacífico - Chile, Colômbia, México e Peru. De acordo com Pereira, os primeiros passos para buscar novos acordos entre os dois blocos já foram dados.
O Brasil, segundo ministro, está empenhado na defesa do livre comércio e em facilitar as exportações para os empresários do país.
"Não podemos ignorar a onda protecionista que ganha força no mundo. Fomos alvo de muitas investigações de defesa comercial, mas não enfraqueceremos. Vamos trabalhar para manter o foco, que é ter mais acordos e menos protecionismo", afirmou.
Pereira disse que desde o início do governo de Temer visitou 15 países para promover as exportações brasileiras. A política, segundo ele, já se refletiu em números históricos para a balança comercial do país neste ano.
"Em sete meses, acumulamos um superávit de US$ 42,5 bilhões, o maior para o período na história, com um aumento de 19% das exportações e de 7% das importações", concluiu.
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