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Trump revela reforma fiscal com cortes de impostos para empresas

27/09/2017 12h37

Washington, 27 set (EFE).- A proposta de reforma fiscal do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apresentada nesta quarta-feira inclui um corte da taxa de impostos sobre as empresas de 35% para 20% e a redução de sete para três categorias de pagamento de imposto de renda para os americanos - 12%, 25% e 35%.

O projeto foi divulgado em conjunto pela Casa Branca e pelos republicanos que lideram comitês do Senado e da Câmara dos Representantes. Ele será o documento de trabalho com o qual o presidente espera fazer a maior reforma fiscal do país desde 1980.

Depois de muita expectativa, a proposta de Trump reduz o imposto sobre as empresas de 35% para 20%, ligeiramente acima dos 15% prometidos inicialmente por Trump.

"O objetivo é voltar a tornar os EUA competitivos em nível global e oferecer um alívio fiscal à classe média e aos empresários", explicou um funcionário do governo que pediu anonimato.

A fonte consultada pela Agência Efe disse que se trata de uma proposta inicial, ou seja, que há espaço para que as discussões que serão realizadas no Congresso mudem parte do texto do governo.

Além disso, a reforma prevê uma simplificação das categorias de pagamento de imposto de renda, que diminuem das sete atuais para três, de 12%, 25% e 35%. Os novos índices representam uma queda em relação às taxas máximas que eram pagas anteriormente, de 39%, e elevam levemente o mínimo, de 10% para 12%.

Como já tinha sido anunciado previamente, Trump também propôs elevar as deduções fiscais para as famílias com filhos e criar uma nova para adultos dependentes, como idosos ou pessoas doentes.

Ainda é preciso esclarecer como equilibrar as contas públicas e não gerar um aumento do déficit do país após a queda na cobrança de impostos. "Eliminaremos muitas isenções, que equilibrarão em parte essas reduções", indicou o funcionário da Casa Branca.

O presidente viaja hoje para Indianápolis para comentar a proposta de reforma fiscal, seu principal trunfo até o fim do ano após o fracasso para revogar o sistema de saúde chamado como Obamacare, que os republicanos foram incapazes de realizar apesar de contarem com maioria tanto na Câmara dos Representantes como no Senado.