CE diz que "bola está no campo" do Mercosul para fechar acordo com a UE
Luxemburgo, 9 out (EFE).- O comissário europeu de Agricultura e Desenvolvimento Rural, Phil Hogan, afirmou nesta segunda-feira que a "bola está no campo" dos países do Mercosul para firmar um acordo comercial com a União Europeia (UE).
"Volto a pedir aos países do Mercosul que moderem suas expectativas sobre seus produtos sensíveis", afirmou o comissário após uma reunião do Conselho de Ministros da Agricultura da UE, realizada em Luxemburgo.
Os produtos sensíveis a que o comissário se referia era o etanol e carne bovina, mercados que o Mercosul quer que sejam abertos. A UE ofereceu no último dia 27 de setembro a possibilidade de cota agregada de 70 mil toneladas de carne - 35 mil fresca e 35 mil congelada - e de 600 mil toneladas de etanol.
O Mercosul, no entanto, considerou a proposta "insuficiente".
Hogan considerou que as atuais importações de carne do bloco já representam uma "quantidade substancial", com 230 mil toneladas, que somam 75% dos produtos chegados na região.
"Agora a oferta já está feita e os países do Mercosul têm que responder. A bola está no campo deles e temos que ver que ambições terão na hora de firmar um acordo com a UE, se serão capazes de fazer uma oferta substancial em relação aos nossos interesses", explicou o comissário depois da reunião.
Após a realização de uma nova rodada de negociações na semana passada em Brasília, a UE segue confiando em firmar ainda neste ano um acordo sobre as principais linhas de negociação do pacto.
Os negociadores dos dois blocos voltarão se encontrar em Brasília em novembro. Caso necessário, haverá um novo encontro no início de dezembro em Bruxelas.
"Volto a pedir aos países do Mercosul que moderem suas expectativas sobre seus produtos sensíveis", afirmou o comissário após uma reunião do Conselho de Ministros da Agricultura da UE, realizada em Luxemburgo.
Os produtos sensíveis a que o comissário se referia era o etanol e carne bovina, mercados que o Mercosul quer que sejam abertos. A UE ofereceu no último dia 27 de setembro a possibilidade de cota agregada de 70 mil toneladas de carne - 35 mil fresca e 35 mil congelada - e de 600 mil toneladas de etanol.
O Mercosul, no entanto, considerou a proposta "insuficiente".
Hogan considerou que as atuais importações de carne do bloco já representam uma "quantidade substancial", com 230 mil toneladas, que somam 75% dos produtos chegados na região.
"Agora a oferta já está feita e os países do Mercosul têm que responder. A bola está no campo deles e temos que ver que ambições terão na hora de firmar um acordo com a UE, se serão capazes de fazer uma oferta substancial em relação aos nossos interesses", explicou o comissário depois da reunião.
Após a realização de uma nova rodada de negociações na semana passada em Brasília, a UE segue confiando em firmar ainda neste ano um acordo sobre as principais linhas de negociação do pacto.
Os negociadores dos dois blocos voltarão se encontrar em Brasília em novembro. Caso necessário, haverá um novo encontro no início de dezembro em Bruxelas.
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