Produção mundial de vinhos em 2017 registra nível mais baixo em décadas
Paris, 24 out (EFE).- A produção mundial de vinho este ano caiu 8,2%, para 246,7 milhões de hectolitros, o nível mais baixo nas últimas décadas, como consequência das condições meteorológicas adversas na Europa, e em particular nos três maiores produtores: Itália, França e Espanha.
Estas são as principais estimativas do estudo de conjuntura apresentado nesta terça-feira pela Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), que ficam muito longe dos picos de 297,7 milhões de hectolitros em 2004 e dos 290,1 milhões em 2013.
Na Europa, diversos fenômenos extremos como geadas e secas afetaram os três grandes produtores, e em especial a Itália, que se mantém como líder mundial mesmo com uma queda de 23% na produção em relação a 2016, para 39,3 milhões de hectolitros (em 2013 tinha chegado a 54 milhões).
A França mantém sua segunda posição com 36,7 milhões de hectolitros, apesar de cair 19%, e a Espanha volta a aparecer em terceiro, também com uma queda, de 15%, tendo produzido 33,5 milhões de hectolitros, bem abaixo dos 45,3 milhões de 2013.
As más condições do tempo também tiveram um impacto negativo em outros países europeus, como Alemanha (queda de 10%, para 8,1 milhões de hectolitros), Grécia (queda de 10%, para 2,5 milhões) e Bulgária (queda de 2%, para 1,1 milhão).
Por outro lado, a produção aumentou em Portugal (em 10%, até 6,6 milhões de hectolitros), Romênia (em 64%, até 5,3 milhões), Hungria (em 3%, até 2,9 milhões) e Áustria (em 23%, até 2,4 milhões).
Na América, os Estados Unidos (quarto maior produtor mundial), se mantêm em um nível elevado, com 23,3 milhões de hectolitros, apesar da queda de 1%.
A OIV especificou que há "incerteza" sobre estes dados, já que as estimativas do departamento de Agricultura dos EUA são de agosto de 2017, ou seja, antes de ser possível integrar as consequências dos incêndios que afetaram amplas regiões vinícolas da Califórnia neste mesmo mês.
Na América do Sul, a Argentina se destaca com um aumento de 25%, até 11,8 milhões de hectolitros, que se explica em parte pela colheita ruim do ano anterior (quando a produção do país não chegou aos 10 milhões de hectolitros), após os mais de 15 milhões conseguidos em 2013 e 2014.
Já o Chile registrou uma queda de 6%, para 9,5 milhões de hectolitros, enquanto a produção do Brasil disparou e obteve um aumento de 169%, até 3,4 milhões, após o desastroso ano de 2016, quando produziu 1,3 milhão.
Na Austrália, o volume subiu 6%, até 13,9 milhões de hectolitros (terceiro aumento consecutivo) e na África do Sul a alta foi de 2%, até 10,8 milhões, enquanto a Nova Zelândia registrou baixa de 9%, para 2,9 milhões, após alcançar um nível recorde no ano anterior.
OIV estima que entre os 240,5 e os 245,8 milhões de hectolitros serão consumidos em 2017, o que mostra uma estabilidade em relação aos 242 milhões de 2016.
Estas são as principais estimativas do estudo de conjuntura apresentado nesta terça-feira pela Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), que ficam muito longe dos picos de 297,7 milhões de hectolitros em 2004 e dos 290,1 milhões em 2013.
Na Europa, diversos fenômenos extremos como geadas e secas afetaram os três grandes produtores, e em especial a Itália, que se mantém como líder mundial mesmo com uma queda de 23% na produção em relação a 2016, para 39,3 milhões de hectolitros (em 2013 tinha chegado a 54 milhões).
A França mantém sua segunda posição com 36,7 milhões de hectolitros, apesar de cair 19%, e a Espanha volta a aparecer em terceiro, também com uma queda, de 15%, tendo produzido 33,5 milhões de hectolitros, bem abaixo dos 45,3 milhões de 2013.
As más condições do tempo também tiveram um impacto negativo em outros países europeus, como Alemanha (queda de 10%, para 8,1 milhões de hectolitros), Grécia (queda de 10%, para 2,5 milhões) e Bulgária (queda de 2%, para 1,1 milhão).
Por outro lado, a produção aumentou em Portugal (em 10%, até 6,6 milhões de hectolitros), Romênia (em 64%, até 5,3 milhões), Hungria (em 3%, até 2,9 milhões) e Áustria (em 23%, até 2,4 milhões).
Na América, os Estados Unidos (quarto maior produtor mundial), se mantêm em um nível elevado, com 23,3 milhões de hectolitros, apesar da queda de 1%.
A OIV especificou que há "incerteza" sobre estes dados, já que as estimativas do departamento de Agricultura dos EUA são de agosto de 2017, ou seja, antes de ser possível integrar as consequências dos incêndios que afetaram amplas regiões vinícolas da Califórnia neste mesmo mês.
Na América do Sul, a Argentina se destaca com um aumento de 25%, até 11,8 milhões de hectolitros, que se explica em parte pela colheita ruim do ano anterior (quando a produção do país não chegou aos 10 milhões de hectolitros), após os mais de 15 milhões conseguidos em 2013 e 2014.
Já o Chile registrou uma queda de 6%, para 9,5 milhões de hectolitros, enquanto a produção do Brasil disparou e obteve um aumento de 169%, até 3,4 milhões, após o desastroso ano de 2016, quando produziu 1,3 milhão.
Na Austrália, o volume subiu 6%, até 13,9 milhões de hectolitros (terceiro aumento consecutivo) e na África do Sul a alta foi de 2%, até 10,8 milhões, enquanto a Nova Zelândia registrou baixa de 9%, para 2,9 milhões, após alcançar um nível recorde no ano anterior.
OIV estima que entre os 240,5 e os 245,8 milhões de hectolitros serão consumidos em 2017, o que mostra uma estabilidade em relação aos 242 milhões de 2016.
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