Conselho da Europa alerta sobre dano da desinformação na internet
Estrasburgo (França), 31 out (EFE).- O Conselho da Europa alertou nesta terça-feira sobre o impacto das campanhas de desinformação na internet, que, com o objetivo de causar danos a pessoas ou instituições, têm se espalhado nas redes sociais e contribuem para o caos informativo no âmbito mundial.
O relatório "Caos da informação: para um marco multidisciplinar para a pesquisa e a elaboração de políticas" surge como resposta às preocupações crescentes nos 47 países-membros da organização.
O Conselho da Europa teme as "implicações a longo prazo" das campanhas de desinformação que têm como objetivo semear, especificamente, desconfiança e confusão.
"Essas campanhas buscam aguçar as diferenças socioculturais existentes, explorando tensões nacionalistas, étnicas, raciais e religiosas", indicou o texto.
O relatório evita utilizar o termo em inglês "fake news", já que, para o Conselho da Europa, ele não descreve a "complexidade" do fenômeno de informação poluída. Além disso, políticos de todo o mundo têm usado "fake news" para descrever notícias que não os interessam ou que são críticas a eles.
Mas o relatório mostra uma distinção entre informação equivocada, que é apenas errada e não tem objetivo de prejudicar; desinformação, quando dados falsos são divulgados para causar dano; e informação maliciosa, que, embora verdadeira, é frequentemente pensada para para ficar em segredo e só ser divulgada para prejudicar.
Segundo os autores do relatório, o fenômeno da desinformação joga frequentemente com o emocional, se propaga rapidamente e, por ter impacto enorme sobre a sociedade, é indispensável desmentir as notícias errôneas que são divulgadas.
O relatório propõe 34 recomendações às partes interessas na questão. Entre elas está a criação de um conselho internacional para guiar quem lida com esse tipo de informação, o desenvolvimento de ferramentas para ajudar a verificar os fatos e rumores, a transparência em torno da publicidade no Facebook e a formação em cibersegurança.
Além disso, defende padrões éticos fortes em todos os veículos de comunicação, educar sobre a ameaça da desinformação, financiar programas de apoio em pesquisa crítica e por atualizar os planos de estudo das escolas de jornalismo.
O relatório "Caos da informação: para um marco multidisciplinar para a pesquisa e a elaboração de políticas" surge como resposta às preocupações crescentes nos 47 países-membros da organização.
O Conselho da Europa teme as "implicações a longo prazo" das campanhas de desinformação que têm como objetivo semear, especificamente, desconfiança e confusão.
"Essas campanhas buscam aguçar as diferenças socioculturais existentes, explorando tensões nacionalistas, étnicas, raciais e religiosas", indicou o texto.
O relatório evita utilizar o termo em inglês "fake news", já que, para o Conselho da Europa, ele não descreve a "complexidade" do fenômeno de informação poluída. Além disso, políticos de todo o mundo têm usado "fake news" para descrever notícias que não os interessam ou que são críticas a eles.
Mas o relatório mostra uma distinção entre informação equivocada, que é apenas errada e não tem objetivo de prejudicar; desinformação, quando dados falsos são divulgados para causar dano; e informação maliciosa, que, embora verdadeira, é frequentemente pensada para para ficar em segredo e só ser divulgada para prejudicar.
Segundo os autores do relatório, o fenômeno da desinformação joga frequentemente com o emocional, se propaga rapidamente e, por ter impacto enorme sobre a sociedade, é indispensável desmentir as notícias errôneas que são divulgadas.
O relatório propõe 34 recomendações às partes interessas na questão. Entre elas está a criação de um conselho internacional para guiar quem lida com esse tipo de informação, o desenvolvimento de ferramentas para ajudar a verificar os fatos e rumores, a transparência em torno da publicidade no Facebook e a formação em cibersegurança.
Além disso, defende padrões éticos fortes em todos os veículos de comunicação, educar sobre a ameaça da desinformação, financiar programas de apoio em pesquisa crítica e por atualizar os planos de estudo das escolas de jornalismo.
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