Reino Unido propõe manutenção de suas regulações financeiras em linha com UE
Londres, 16 fev (EFE).- O governo do Reino Unido apoiará uma proposta de "reconhecimento mútuo" das regulações financeiras após o "Brexit", que preservaria o acesso de Londres ao mercado único, informaram nesta sexta-feira fontes ligadas ao Executivo britânico ao jornal "Financial Times".
O plano foi desenvolvido pelo Grupo Internacional de Estratégia de Regulações (IRSG, na sigla em inglês), um grupo de pressão organizado por figuras-chave da indústria financeira no Reino Unido.
Segundo esta proposta, tanto o Reino Unido como a União Europeia (UE) estabeleceriam um mútuo reconhecimento dos seus regimes de regulação e supervisão em finanças.
Desta forma, o Reino Unido se comprometeria a manter suas regulações financeiras em linha com as da UE e cederia autoridade aos mecanismos estabelecidos por esta instituição para calibrar o acesso de Londres ao mercado único ou impor sanções se as bases do acordo não forem respeitadas.
Segundo fontes ligadas ao governo, este apoiará esta proposta, que também conta com o amparo de Mark Carney, presidente do Banco da Inglaterra, e espera-se que o ministro de Economia britânico, Philip Hammond, a respalde em discurso que pode pronunciar na semana que vem.
Apesar disso, segundo o "Financial Times", os aliados do ministro advertem que o governo não tomou uma decisão final no modelo de regulações pelo qual optará nas negociações do "Brexit".
É improvável que a UE aceite este acordo, já que Michel Barnier, o negociador-chefe do bloco para o "Brexit", insiste que o Reino Unido não poderá ter um acordo especial com o mercado único para seus serviços financeiros.
A UE é consciente de que a proteção do mercado de Londres é uma das maiores preocupações do Reino Unido e um de seus maiores objetivos nos acordos, razão pela qual é previsível que não resolva esta questão até que as negociações avancem mais.
Londres e Bruxelas começaram a segunda fase das conversas sobre o "Brexit", centrada no período de transição, que poderia ser de dois anos, uma vez que o Reino Unido deixe a UE em março de 2019.
O plano foi desenvolvido pelo Grupo Internacional de Estratégia de Regulações (IRSG, na sigla em inglês), um grupo de pressão organizado por figuras-chave da indústria financeira no Reino Unido.
Segundo esta proposta, tanto o Reino Unido como a União Europeia (UE) estabeleceriam um mútuo reconhecimento dos seus regimes de regulação e supervisão em finanças.
Desta forma, o Reino Unido se comprometeria a manter suas regulações financeiras em linha com as da UE e cederia autoridade aos mecanismos estabelecidos por esta instituição para calibrar o acesso de Londres ao mercado único ou impor sanções se as bases do acordo não forem respeitadas.
Segundo fontes ligadas ao governo, este apoiará esta proposta, que também conta com o amparo de Mark Carney, presidente do Banco da Inglaterra, e espera-se que o ministro de Economia britânico, Philip Hammond, a respalde em discurso que pode pronunciar na semana que vem.
Apesar disso, segundo o "Financial Times", os aliados do ministro advertem que o governo não tomou uma decisão final no modelo de regulações pelo qual optará nas negociações do "Brexit".
É improvável que a UE aceite este acordo, já que Michel Barnier, o negociador-chefe do bloco para o "Brexit", insiste que o Reino Unido não poderá ter um acordo especial com o mercado único para seus serviços financeiros.
A UE é consciente de que a proteção do mercado de Londres é uma das maiores preocupações do Reino Unido e um de seus maiores objetivos nos acordos, razão pela qual é previsível que não resolva esta questão até que as negociações avancem mais.
Londres e Bruxelas começaram a segunda fase das conversas sobre o "Brexit", centrada no período de transição, que poderia ser de dois anos, uma vez que o Reino Unido deixe a UE em março de 2019.
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