Comissão Europeia diz que Zuckerberg se comprometeu a colaborar com UE
Estrasburgo (França), 18 abr (EFE).- A comissária europeia de Justiça e Direitos dos Consumidores, Vera Jourovà, disse nesta quarta-feira que o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, se comprometeu com o Executivo comunitário a colaborar com as investigações sobre o escândalo do uso de dados pela Cambridge Analytica.
Vera prestou contas à Eurocâmara da reunião que o próprio Zuckerberg e o comissário europeu de Mercado Único Digital, Andrus Ansip, tiveram no Vale do Silício (EUA), na qual este último reiterou ao fundador do Facebook o pedido para que compareça pessoalmente ao Parlamento Europeu para ser interrogado.
"O vice-presidente Ansip se reuniu ontem com Zuckerberg e ele confirmou sua vontade de cooperar estreitamente com as autoridades europeias para restabelecer a confiança", explicou a comissária em um debate sobre o escândalo de dados e os efeitos na desinformação no plenário europeu.
"O comissário respondeu que uma via para restabelecer essa confiança seria comparecer à Eurocâmara", acrescentou Vera, que está há dias em contato com a direção da rede social e que na semana passada anunciou a abertura de uma investigação europeia sobre o ocorrido.
"Não podemos cruzar os de braços. Este não é um assunto sem importância. Temos que observar as empresas que monitoram a partir de algoritmos nossos dados", explicou a comissária tcheca, que lembrou que a partir de maio entrará em vigor uma reforçada legislação de proteção de dados na UE que aplicará multas às redes sociais que não cumprirem as regras.
"Devemos avaliar o impacto deste mal uso de dados para as nossas sociedades democráticas. As redes sociais têm oportunidades únicas para se dirigir a milhões de eleitores, mas também para cometer abusos e manipular", afirmou Vera, que se mostrou especialmente preocupada com o impacto sobre futuros processos eleitorais na Europa.
A organização das eleições, disse, é um assunto de competência nacional. No entanto, a comissária afirmou que, em virtude do seu cargo, tem trabalhado para evitar escândalos de influência eleitoral como o revelado em 18 de março.
"Como tenho uma responsabilidade perante os cidadãos, convidei representantes das autoridades locais de toda a UE no final de abril para esclarecer como utilizam a publicidade eleitoral nas redes sociais", explicou.
Vera foi particularmente crítica com o escândalo da Cambridge Analytica desde que o vazamento foi revelado e comparou "a manipulação e a lavagem cerebral" que teria sido realizada com a instrumentalização do Facebook com o comunismo que presenciou como nativa da República Checa.
Vera prestou contas à Eurocâmara da reunião que o próprio Zuckerberg e o comissário europeu de Mercado Único Digital, Andrus Ansip, tiveram no Vale do Silício (EUA), na qual este último reiterou ao fundador do Facebook o pedido para que compareça pessoalmente ao Parlamento Europeu para ser interrogado.
"O vice-presidente Ansip se reuniu ontem com Zuckerberg e ele confirmou sua vontade de cooperar estreitamente com as autoridades europeias para restabelecer a confiança", explicou a comissária em um debate sobre o escândalo de dados e os efeitos na desinformação no plenário europeu.
"O comissário respondeu que uma via para restabelecer essa confiança seria comparecer à Eurocâmara", acrescentou Vera, que está há dias em contato com a direção da rede social e que na semana passada anunciou a abertura de uma investigação europeia sobre o ocorrido.
"Não podemos cruzar os de braços. Este não é um assunto sem importância. Temos que observar as empresas que monitoram a partir de algoritmos nossos dados", explicou a comissária tcheca, que lembrou que a partir de maio entrará em vigor uma reforçada legislação de proteção de dados na UE que aplicará multas às redes sociais que não cumprirem as regras.
"Devemos avaliar o impacto deste mal uso de dados para as nossas sociedades democráticas. As redes sociais têm oportunidades únicas para se dirigir a milhões de eleitores, mas também para cometer abusos e manipular", afirmou Vera, que se mostrou especialmente preocupada com o impacto sobre futuros processos eleitorais na Europa.
A organização das eleições, disse, é um assunto de competência nacional. No entanto, a comissária afirmou que, em virtude do seu cargo, tem trabalhado para evitar escândalos de influência eleitoral como o revelado em 18 de março.
"Como tenho uma responsabilidade perante os cidadãos, convidei representantes das autoridades locais de toda a UE no final de abril para esclarecer como utilizam a publicidade eleitoral nas redes sociais", explicou.
Vera foi particularmente crítica com o escândalo da Cambridge Analytica desde que o vazamento foi revelado e comparou "a manipulação e a lavagem cerebral" que teria sido realizada com a instrumentalização do Facebook com o comunismo que presenciou como nativa da República Checa.
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