Facebook pedirá permissão de europeus para reconhecimento facial em fotos
Madri, 18 abr (EFE).- O Facebook dará aos europeus e canadenses a opção de ativar a função que permite o uso da tecnologia de reconhecimento facial para identificar o usuário em fotografias e vídeos, o que é executado de forma automática na maioria dos países.
A medida faz parte de um novo pacote de opções incluídas na política de privacidade da rede social para reforçar a segurança do usuário e cumprir com o regulamento europeu de proteção de dados, embora beneficie todas as pessoas independentemente de onde vivam, segundo anunciou a empresa nesta quarta-feira.
Sobre o uso da tecnologia de reconhecimento facial, a rede social explica que "como parte da atualização da política de privacidade do Facebook, será dada a opção de ativar esta função a todas as pessoas na UE e no Canadá".
O comunicado acrescenta que é "completamente opcional" para qualquer pessoa o uso desta função que é ativada na maioria dos países do mundo há mais de seis anos.
O objetivo é ajudar o usuário a se proteger da utilização das fotos pessoais por parte de estranhos e facilitar o acesso à identidade de quem está nas imagens para os que têm problemas de visão.
Como parte da atualização da política de privacidade, o Facebook solicitará também que todas as pessoas decidam sobre "a publicidade baseada nos dados de nossos parceiros".
Será pedido que os osuários revisem a informação a respeito e escolham se querem ou não "que utilizemos dados de nossos parceiros para mostrar anúncios".
Os usuários também decidirão sobre os dados no seu perfil: "se você escolher compartilhar informações relacionadas a política, religião ou relações, pediremos que escolha se quer continuar a compartilhá-las", explicou a plataforma.
"Como sempre, incluir esta informação no seu perfil é opcional. Estamos tornando mais fácil o processo de eliminá-la caso decida deixar de compartilhá-la", acrescentou.
A companhia pedirá a todo o mundo que revise a informação "sobre a forma como o Facebook utiliza os dados e toma as decisões sobre privacidade na plataforma".
"Não queremos apenas cumprir a lei europeia, mas ir além das nossas obrigações e criar experiências de privacidade novas e melhoradas para todo o mundo", indicou o Facebook.
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