Banco Central argentino eleva juros para enfrentar disparada do dólar
Buenos Aires, 27 abr (EFE).- O Banco Central da Argentina decidiu nesta sexta-feira aumentar a taxa básica de juros no país de 27,25% para 30,25%, para enfrentar a forte escalada do dólar.
"Diante da dinâmica adquirida pelo mercado cambial, o Conselho de Política Monetária do Banco Central da República Argentina se reuniu fora de seu cronograma preestabelecido e resolveu aumentar a sua taxa de política monetária", disse a instituição em comunicado.
O Banco Central tomou a decisão "com o objetivo de garantir o processo de desinflação e está pronto para atuar novamente se for necessário".
Por fim, o texto ressalta que o órgão continuará utilizando "todas as ferramentas à disposição" e conduzirá a política monetária para alcançar a meta de inflação de 2018, que é de 15%.
Embora na última quarta-feira o Banco Central tenha interferido no mercado de divisas para ter a cotação sob controle, ontem o peso argentino se desvalorizou 1,46%, para US$ 20,80, distante dos US$ 18,65 do início do ano.
No dia 16 deste mês, o presidente do Banco Central, Federico Sturzenegger, afirmou que os juros poderiam subir se a inflação não começasse a ceder a partir de maio. No primeiro trimestre, a taxa foi de 6,7%, reforçando as dúvidas sobre se o governo conseguirá fechar o ano dentro da meta de 15%.
"Sabemos que, para cumprir a meta, a inflação tem que cair muito, e se esse cenário não se concretizar, teremos que fazer o que for preciso, que neste caso é aumentar a taxa de juros", afirmou Sturzenegger na ocasião.
"Diante da dinâmica adquirida pelo mercado cambial, o Conselho de Política Monetária do Banco Central da República Argentina se reuniu fora de seu cronograma preestabelecido e resolveu aumentar a sua taxa de política monetária", disse a instituição em comunicado.
O Banco Central tomou a decisão "com o objetivo de garantir o processo de desinflação e está pronto para atuar novamente se for necessário".
Por fim, o texto ressalta que o órgão continuará utilizando "todas as ferramentas à disposição" e conduzirá a política monetária para alcançar a meta de inflação de 2018, que é de 15%.
Embora na última quarta-feira o Banco Central tenha interferido no mercado de divisas para ter a cotação sob controle, ontem o peso argentino se desvalorizou 1,46%, para US$ 20,80, distante dos US$ 18,65 do início do ano.
No dia 16 deste mês, o presidente do Banco Central, Federico Sturzenegger, afirmou que os juros poderiam subir se a inflação não começasse a ceder a partir de maio. No primeiro trimestre, a taxa foi de 6,7%, reforçando as dúvidas sobre se o governo conseguirá fechar o ano dentro da meta de 15%.
"Sabemos que, para cumprir a meta, a inflação tem que cair muito, e se esse cenário não se concretizar, teremos que fazer o que for preciso, que neste caso é aumentar a taxa de juros", afirmou Sturzenegger na ocasião.
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