BID suspende crédito à Venezuela de forma imediata por atraso em pagamentos
Washington, 23 mai (EFE).- O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) anunciou nesta quarta-feira a suspensão imediata de seus empréstimos à Venezuela por descumprir pagamentos atrasados de US$ 88,3 milhões, o que fecha o acesso a uma fonte de financiamento crucial na região e reflete a difícil situação econômica do país sul-americano.
"Na segunda-feira, 14 de maio, a Venezuela chegou ao limite de 180 dias que o Banco Interamericano de Desenvolvimento contempla para pagamentos em moratória no valor de US$ 88,3 milhões, ficando em condição de mora", indicou a instituição em comunicado remitido hoje à Efe.
Como consequência, o BID acrescentou que, "de acordo com as normas da instituição sobre pagamentos em moratória, o Banco não pode realizar nenhuma ação de empréstimo com a Venezuela até que esta salde sua mora".
A dívida total de empréstimos da Venezuela com a instituição financeira regional é de US$ 2,011 bilhões. Destes, 212,4 milhões estão em moratória, mas apenas uma porção deles superaram o limite de atraso de 180 dias.
A dívida da Venezuela representa 1,6% dos ativos totais do BID.
Esta suspensão evidencia as dificuldades do governo de Nicolás Maduro para cumprir suas obrigações internacionais, em um momento de crise econômica aguda.
Além do atraso nos pagamentos de Caracas ao BID, a Venezuela também foi alvo na semana passada de uma crítica formal feita pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) devido à falta de divulgação de informações econômicas detalhadas por parte do governo, uma obrigação para todos os países-membros da instituição.
No início deste mês, o FMI emitiu uma "declaração de censura" contra a Venezuela por não fornecer dados oficiais sobre a evolução econômica do país.
Como consequência, a Venezuela não poderá ter acesso aos recursos do FMI e, se continuar sem oferecer os dados requisitados pela organização, poderá perder seu direito de voto e até deixar o Fundo.
Em sua última assembleia de primavera (no hemisfério norte), o FMI classificou de "dramática" a situação na Venezuela, cuja economia sofrerá uma recessão de 15% neste ano e de 6% em 2019.
Além disso, o Fundo prevê que a inflação na Venezuela fique em torno de 14.000% em 2018, alimentada pela perda de confiança na moeda nacional, uma situação agravada pelo colapso na produção e exportação de petróleo.
"Na segunda-feira, 14 de maio, a Venezuela chegou ao limite de 180 dias que o Banco Interamericano de Desenvolvimento contempla para pagamentos em moratória no valor de US$ 88,3 milhões, ficando em condição de mora", indicou a instituição em comunicado remitido hoje à Efe.
Como consequência, o BID acrescentou que, "de acordo com as normas da instituição sobre pagamentos em moratória, o Banco não pode realizar nenhuma ação de empréstimo com a Venezuela até que esta salde sua mora".
A dívida total de empréstimos da Venezuela com a instituição financeira regional é de US$ 2,011 bilhões. Destes, 212,4 milhões estão em moratória, mas apenas uma porção deles superaram o limite de atraso de 180 dias.
A dívida da Venezuela representa 1,6% dos ativos totais do BID.
Esta suspensão evidencia as dificuldades do governo de Nicolás Maduro para cumprir suas obrigações internacionais, em um momento de crise econômica aguda.
Além do atraso nos pagamentos de Caracas ao BID, a Venezuela também foi alvo na semana passada de uma crítica formal feita pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) devido à falta de divulgação de informações econômicas detalhadas por parte do governo, uma obrigação para todos os países-membros da instituição.
No início deste mês, o FMI emitiu uma "declaração de censura" contra a Venezuela por não fornecer dados oficiais sobre a evolução econômica do país.
Como consequência, a Venezuela não poderá ter acesso aos recursos do FMI e, se continuar sem oferecer os dados requisitados pela organização, poderá perder seu direito de voto e até deixar o Fundo.
Em sua última assembleia de primavera (no hemisfério norte), o FMI classificou de "dramática" a situação na Venezuela, cuja economia sofrerá uma recessão de 15% neste ano e de 6% em 2019.
Além disso, o Fundo prevê que a inflação na Venezuela fique em torno de 14.000% em 2018, alimentada pela perda de confiança na moeda nacional, uma situação agravada pelo colapso na produção e exportação de petróleo.
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