Paraguai diz que abertura ao mundo o salvou das crises de Brasil e Argentina
Paris, 28 mai (EFE).- A ministra da Fazenda do Paraguai, Lea Giménez, afirmou nesta segunda-feira que com a crescente abertura ao exterior e a diversificação das relações comerciais o país conseguiu escapar das crises como as sofridas pelos dois principais parceiros, Brasil e Argentina.
"Encontramos mercados alternativos que serviram como um amortecedor", destacou a ministra em entrevista à Agência Efe em Paris, onde participa da décima edição do Fórum Econômico Internacional sobre a América Latina e o Caribe.
Giménez disse que "o Paraguai nos últimos cinco anos soube se desajustar da Argentina e do Brasil" para evitar sofrer as crises que afetam os dois vizinhos.
Perguntada se o Paraguai está sendo afetado pela fuga de capitais da Argentina que transtornou o mercado de divisas após a alta das taxas de juros pelo Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos), ela afirmou que não há "um incômodo particular" e que não se vê um refluxo dos investimentos.
De acordo com a ministra, frente aos "desafios estruturais" no Brasil pelo sistema tributário e institucional e de custos administrativos para as empresas, o Paraguai oferece um dispositivo tributário mais simples e facilidades para a criação de empresas.
Daí o desenvolvimento de maquiladoras em território paraguaio, cuja produção é destinada ao mercado brasileiro. Nas palavras de Giménez, "o pilar econômico fundamental do Paraguai é a sua estabilidade".
A titular da Fazenda lembrou que no mês passado o Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou em alta as previsões de crescimento do Paraguai para este ano, de modo que se espera um aumento de 4,5% do produto interno bruto.
A ministra se mostrou confiante que União Europeia e Mercosul estão "às portas de um acordo" de livre-comércio, levando em conta os últimos compromissos, em particular sobre a carne.
"Encontramos mercados alternativos que serviram como um amortecedor", destacou a ministra em entrevista à Agência Efe em Paris, onde participa da décima edição do Fórum Econômico Internacional sobre a América Latina e o Caribe.
Giménez disse que "o Paraguai nos últimos cinco anos soube se desajustar da Argentina e do Brasil" para evitar sofrer as crises que afetam os dois vizinhos.
Perguntada se o Paraguai está sendo afetado pela fuga de capitais da Argentina que transtornou o mercado de divisas após a alta das taxas de juros pelo Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos), ela afirmou que não há "um incômodo particular" e que não se vê um refluxo dos investimentos.
De acordo com a ministra, frente aos "desafios estruturais" no Brasil pelo sistema tributário e institucional e de custos administrativos para as empresas, o Paraguai oferece um dispositivo tributário mais simples e facilidades para a criação de empresas.
Daí o desenvolvimento de maquiladoras em território paraguaio, cuja produção é destinada ao mercado brasileiro. Nas palavras de Giménez, "o pilar econômico fundamental do Paraguai é a sua estabilidade".
A titular da Fazenda lembrou que no mês passado o Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou em alta as previsões de crescimento do Paraguai para este ano, de modo que se espera um aumento de 4,5% do produto interno bruto.
A ministra se mostrou confiante que União Europeia e Mercosul estão "às portas de um acordo" de livre-comércio, levando em conta os últimos compromissos, em particular sobre a carne.
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