FMI adverte aos EUA que "todo o mundo perde" em uma guerra comercial
Washington, 31 mai (EFE).- O Fundo Monetário Internacional (FMI) advertiu nesta quinta-feira aos Estados Unidos que "todo o mundo perde" em uma longa guerra comercial, e pediu que trabalhem de forma "construtiva" com seus aliados para resolver seus desacordos, ao invés de impor tarifas.
O FMI reagiu assim à decisão do presidente americano, Donald Trump, de finalmente impor tarifas às importações de aço e alumínio da União Europeia (UE), do Canadá e do México, às quais esses países já responderam com represálias similares imediatas.
"Todo o mundo perde em uma guerra comercial prolongada. Encorajamos os países a trabalhar juntos de forma construtiva para reduzir as barreiras comerciais e resolver seus desacordos sobre comércio sem recorrer a medidas excepcionais", disse o porta-voz do FMI, Gerry Rice, em comunicado.
"É infeliz que as tensões comerciais estejam crescendo em um momento no qual a recuperação global está se apoiando no comércio", ressaltou.
Pela primeira vez "em muito tempo", segundo acrescentou, "o comércio está crescendo mais rápido que o PIB global, e potencializando a recuperação no mundo todo", o que ajuda "bilhões de pessoas a viver vidas mais longas, saudáveis e prósperas".
A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, também se referiu indiretamente à decisão de Trump em um tweet que escreveu em Whistler, no Canadá, onde participava de um simpósio do G7.
"Mais tarde, se o comércio se alterar maciçamente, se o nível de confiança entre os atores econômicos ficar gravemente danificado, quem sofrerão mais serão os mais pobres", frisou Lagarde.
O secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, anunciou hoje que UE, Canadá e México estarão sujeitos às tarifas de 25% ao aço e de 10% ao alumínio que Trump decidiu impor em março.
Há um mês, os EUA outorgaram a esses países uma suspensão temporária das tarifas, dada sua qualidade de parceiros próximos, mas as negociações não convenceram o governo Trump a manter essa isenção.
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, anunciou hoje que, como resposta, Bruxelas imporá tarifas a produtos americanos como calças jeans, motocicletas Harley Davidson e uísque bourbon.
Por sua parte, o governo do México contra-atacou com "medidas equivalentes a diversos produtos", entre os quais citou "os aços planos, lâmpadas, pernas e paletas de porco".
Além disso, o Canadá anunciou que imporá tarifas no valor de US$ 12,8 bilhões às exportações americanas de aço, alumínio e outros produtos como cerveja, uísque, papel higiênico e laquê para cabelo.
O FMI reagiu assim à decisão do presidente americano, Donald Trump, de finalmente impor tarifas às importações de aço e alumínio da União Europeia (UE), do Canadá e do México, às quais esses países já responderam com represálias similares imediatas.
"Todo o mundo perde em uma guerra comercial prolongada. Encorajamos os países a trabalhar juntos de forma construtiva para reduzir as barreiras comerciais e resolver seus desacordos sobre comércio sem recorrer a medidas excepcionais", disse o porta-voz do FMI, Gerry Rice, em comunicado.
"É infeliz que as tensões comerciais estejam crescendo em um momento no qual a recuperação global está se apoiando no comércio", ressaltou.
Pela primeira vez "em muito tempo", segundo acrescentou, "o comércio está crescendo mais rápido que o PIB global, e potencializando a recuperação no mundo todo", o que ajuda "bilhões de pessoas a viver vidas mais longas, saudáveis e prósperas".
A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, também se referiu indiretamente à decisão de Trump em um tweet que escreveu em Whistler, no Canadá, onde participava de um simpósio do G7.
"Mais tarde, se o comércio se alterar maciçamente, se o nível de confiança entre os atores econômicos ficar gravemente danificado, quem sofrerão mais serão os mais pobres", frisou Lagarde.
O secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, anunciou hoje que UE, Canadá e México estarão sujeitos às tarifas de 25% ao aço e de 10% ao alumínio que Trump decidiu impor em março.
Há um mês, os EUA outorgaram a esses países uma suspensão temporária das tarifas, dada sua qualidade de parceiros próximos, mas as negociações não convenceram o governo Trump a manter essa isenção.
O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, anunciou hoje que, como resposta, Bruxelas imporá tarifas a produtos americanos como calças jeans, motocicletas Harley Davidson e uísque bourbon.
Por sua parte, o governo do México contra-atacou com "medidas equivalentes a diversos produtos", entre os quais citou "os aços planos, lâmpadas, pernas e paletas de porco".
Além disso, o Canadá anunciou que imporá tarifas no valor de US$ 12,8 bilhões às exportações americanas de aço, alumínio e outros produtos como cerveja, uísque, papel higiênico e laquê para cabelo.
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