United e American Airlines não vão transportar menores separados de famílias
Washington, 20 jun (EFE).- As companhias aéreas United e American Airlines, duas das principais dos Estados Unidos, anunciaram nesta quarta-feira que não vão transportar os menores imigrantes ilegais que forem separados de suas famílias por ocasião da chamada política de "tolerância zero" implementada pelo governo de Donald Trump.
A decisão das duas companhias, que poderiam ter sido utilizadas pelas autoridades americanas para transferir menores dos pontos de entrada nos EUA até algum dos mais de 100 centros de acolhimento distribuídos pelo país, representa um novo revés para Trump.
"O processo de separação familiar que foi amplamente divulgado não condiz em absoluto com os valores da American Airlines. Nós unimos as pessoas, não as separamos", diz o comunicado publicado pela empresa em seu site.
Na nota, a companhia aérea reconhece que tem contratos com o governo federal, mas explicou que estes não detalham "informações relativas aos motivos da viagem".
Além disso, a American Airlines assegurou que não tem conhecimento de que seus aviões tenham sido utilizados para transportar menores imigrantes ilegais.
Por outro lado, a emissora de televisão "ABC" divulgou hoje um comunicado de um alto executivo da United, cujo nome não foi revelado, no qual ele ressalta que a atual política migratória do governo americano "entra em profundo conflito com os valores da companhia".
Por isso, a empresa "entrou em contato com as autoridades para informá-las que não devem transportar nos aviões da United crianças imigrantes que tenham sido separadas de seus pais".
As fortes críticas suscitadas por essa medida, que foi inclusive tachada por alguns legisladores de atentado contra os direitos humanos, fizeram com que Trump anunciasse hoje que assinará um documento para pôr fim ao problema da separação familiar.
A decisão das duas companhias, que poderiam ter sido utilizadas pelas autoridades americanas para transferir menores dos pontos de entrada nos EUA até algum dos mais de 100 centros de acolhimento distribuídos pelo país, representa um novo revés para Trump.
"O processo de separação familiar que foi amplamente divulgado não condiz em absoluto com os valores da American Airlines. Nós unimos as pessoas, não as separamos", diz o comunicado publicado pela empresa em seu site.
Na nota, a companhia aérea reconhece que tem contratos com o governo federal, mas explicou que estes não detalham "informações relativas aos motivos da viagem".
Além disso, a American Airlines assegurou que não tem conhecimento de que seus aviões tenham sido utilizados para transportar menores imigrantes ilegais.
Por outro lado, a emissora de televisão "ABC" divulgou hoje um comunicado de um alto executivo da United, cujo nome não foi revelado, no qual ele ressalta que a atual política migratória do governo americano "entra em profundo conflito com os valores da companhia".
Por isso, a empresa "entrou em contato com as autoridades para informá-las que não devem transportar nos aviões da United crianças imigrantes que tenham sido separadas de seus pais".
As fortes críticas suscitadas por essa medida, que foi inclusive tachada por alguns legisladores de atentado contra os direitos humanos, fizeram com que Trump anunciasse hoje que assinará um documento para pôr fim ao problema da separação familiar.
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