FMI recomenda que China lidere defesa do livre-comércio e do multilateralismo
Washington, 26 jul (EFE).- O Fundo Monetário Internacional (FMI) recomendou nesta quinta-feira que a China lidere a defesa do livre-comércio e do multilateralismo global em meio às crescentes tensões protecionistas provocadas pelo governo dos Estados Unidos.
"No atual contexto, a China deveria ter um papel de liderança para mostrar que é um defensor do livre-comércio pelos seus próprios interesses", afirmou o chefe da missão do FMI na China, James Daniel, em entrevista coletiva em Washington.
O diretor do FMI parabenizou o presidente Xi Jinping pelo "firme compromisso" com o comércio global, especialmente depois de Pequim ter afirmado que vai trabalhar para importar mais produtos que sejam competitivos e necessários para o país.
"A participação da China no comércio internacional e nos investimentos, à medida que sua economia de rápido crescimento se integra mais com o mundo, ressalta a importância de o governo chinês defender o sistema de comércio internacional", disse Daniel.
Nos últimos meses, a China revogou restrições no setor automobilístico, abriu o mercado para a carne bovina de França e Irlanda e anunciou uma ampliação dos segmentos econômicos que podem receber investimentos estrangeiros no país.
"O pacote recentemente anunciado de políticas de abertura do governo chinês está na direção correta e pedimos que as reformas nessa área sejam aceleradas", ressaltou o diretor do FMI.
No relatório publicado em neste mês sobre as perspectivas econômicas globais, o FMI projetou um crescimento de 6,6% da economia da China em 2018 e de 6,4% para o próximo ano.
Por outro lado, o FMI alertou que o prolongamento das atuais tensões comerciais provocadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com a China pode reduzir o Produto Interno Bruto (PIB) global em meio ponto percentual em 2020.
Além de elogiar o governo chinês pela abertura, Daniel destacou as reformas promovidas por Xi para reduzir os riscos do sistema financeiro do país.
O FMI, no entanto, alertou que a China ainda precisa aumentar os gastos sociais e aprovar uma reforma da Previdência. As medidas, aponta a organização, apoiariam o consumo e reduziriam a desigualdade social no país.
"No atual contexto, a China deveria ter um papel de liderança para mostrar que é um defensor do livre-comércio pelos seus próprios interesses", afirmou o chefe da missão do FMI na China, James Daniel, em entrevista coletiva em Washington.
O diretor do FMI parabenizou o presidente Xi Jinping pelo "firme compromisso" com o comércio global, especialmente depois de Pequim ter afirmado que vai trabalhar para importar mais produtos que sejam competitivos e necessários para o país.
"A participação da China no comércio internacional e nos investimentos, à medida que sua economia de rápido crescimento se integra mais com o mundo, ressalta a importância de o governo chinês defender o sistema de comércio internacional", disse Daniel.
Nos últimos meses, a China revogou restrições no setor automobilístico, abriu o mercado para a carne bovina de França e Irlanda e anunciou uma ampliação dos segmentos econômicos que podem receber investimentos estrangeiros no país.
"O pacote recentemente anunciado de políticas de abertura do governo chinês está na direção correta e pedimos que as reformas nessa área sejam aceleradas", ressaltou o diretor do FMI.
No relatório publicado em neste mês sobre as perspectivas econômicas globais, o FMI projetou um crescimento de 6,6% da economia da China em 2018 e de 6,4% para o próximo ano.
Por outro lado, o FMI alertou que o prolongamento das atuais tensões comerciais provocadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com a China pode reduzir o Produto Interno Bruto (PIB) global em meio ponto percentual em 2020.
Além de elogiar o governo chinês pela abertura, Daniel destacou as reformas promovidas por Xi para reduzir os riscos do sistema financeiro do país.
O FMI, no entanto, alertou que a China ainda precisa aumentar os gastos sociais e aprovar uma reforma da Previdência. As medidas, aponta a organização, apoiariam o consumo e reduziriam a desigualdade social no país.
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