EUA esperam que Canadá se junte "rapidamente" a acordo comercial com o México
Washington, 28 ago (EFE).- O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, assegurou nesta terça-feira que não espera "muitos empecilhos" para que o Canadá se incorpore ao novo Tratado de Livre-Comércio da América do Norte (Nafta, na sigla em inglês), mas que, caso isto não aconteça, os Estados Unidos "prosseguirão" com um pacto bilateral com o México.
"Não espero que existam muitos empecilhos. O objetivo é tentar fazer com que o Canadá se junte (ao acordo) rapidamente", afirmou Mnuchin em entrevista à emissora "CNBC", um dia depois do anúncio do acordo comercial entre EUA e México.
"Com sorte, eles (o Canadá) vão aderir ao acordo, mas, se isto não ocorrer, prosseguiremos com o México", indicou o secretário do Tesouro.
Está previsto hoje que a ministra de Relações Exteriores do Canadá, Chrystia Freeland, que cancelou uma viagem à Europa, retome em Washington as conversas com o representante de Comércio Exterior dos EUA, Robert Lighthizer.
Mnuchin assinalou que "os mercados canadenses e americanos estão muito interligados" por isso "é importante" para ambas as partes firmar um pacto.
A meta é chegar a um acordo na sexta-feira, por isso a delegação do governo mexicano que negociou o novo acordo na segunda-feira permanecerá na capital americana.
O presidente americano Donald Trump qualificou o acordo como "incrível" e disse que se tratava de um "grande dia para o comércio", enquanto o mexicano, Enrique Peña Nieto, disse que era muito "positivo".
O impulso para renegociar o Nafta, considerado até então um sucesso da integração comercial pelos governos dos três países vizinhos, foi a chegada de Trump à Casa Branca em 2017, após tachá-lo em diversas ocasiões de um "desastre".
O Nafta, um acordo em vigor desde 1994 entre México, Canadá e EUA, engloba mais de US$ 1 trilhão anuais em trocas comerciais.
"Não espero que existam muitos empecilhos. O objetivo é tentar fazer com que o Canadá se junte (ao acordo) rapidamente", afirmou Mnuchin em entrevista à emissora "CNBC", um dia depois do anúncio do acordo comercial entre EUA e México.
"Com sorte, eles (o Canadá) vão aderir ao acordo, mas, se isto não ocorrer, prosseguiremos com o México", indicou o secretário do Tesouro.
Está previsto hoje que a ministra de Relações Exteriores do Canadá, Chrystia Freeland, que cancelou uma viagem à Europa, retome em Washington as conversas com o representante de Comércio Exterior dos EUA, Robert Lighthizer.
Mnuchin assinalou que "os mercados canadenses e americanos estão muito interligados" por isso "é importante" para ambas as partes firmar um pacto.
A meta é chegar a um acordo na sexta-feira, por isso a delegação do governo mexicano que negociou o novo acordo na segunda-feira permanecerá na capital americana.
O presidente americano Donald Trump qualificou o acordo como "incrível" e disse que se tratava de um "grande dia para o comércio", enquanto o mexicano, Enrique Peña Nieto, disse que era muito "positivo".
O impulso para renegociar o Nafta, considerado até então um sucesso da integração comercial pelos governos dos três países vizinhos, foi a chegada de Trump à Casa Branca em 2017, após tachá-lo em diversas ocasiões de um "desastre".
O Nafta, um acordo em vigor desde 1994 entre México, Canadá e EUA, engloba mais de US$ 1 trilhão anuais em trocas comerciais.
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