Moçambique inaugura maior ponte suspensa da África
Maputo, 10 nov (EFE).- O presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, inaugurou neste sábado a maior ponte suspensa da África, com uma extensão de três quilômetros e financiada quase totalmente pela China, e que liga a capital Maputo com o distrito de Catembe.
"Hoje é um dia sem igual para nossa história. O sonho dos ex-presidentes Samora Machel, herdado sabiamente por Joaquim Chissano, e iniciado por Armando Guebuza, se tornou realidade", afirmou Nyusi durante a inauguração.
Trata-se da infraestrutura mais cara construída após a independência lusófona de Moçambique em 1975, que teve 95% de seu custo total - US$ 785 milhões - financiado por uma linha de crédito da China, país que também forneceu mão de obra e matéria-prima.
O Exim Bank de China está por trás deste investimento e para devolvê-lo, ponte terá cobrará pedágio durante duas décadas, com um período de graça de cinco anos e uma taxa de juros de 4%, segundo apontaram veículos de imprensa locais.
Durante os quatro anos de construção, nos quais foram usados 75 toneladas de aço e 300 mil metros cúbicos de concreto, trabalharam 3,8 mil moçambicanos e 450 chineses, assim como 50 engenheiros e consultores de países como Alemanha, Inglaterra, Rússia e Grécia.
"Com a conclusão das obras do trecho que unirá com a ponte da Unidade, será possível viajar por estrada desde a província do Cabo Ocidental, na África do Sul, até o norte da África, atravessando toda a extensão de nosso país", explicou o chefe de Estado moçambicano.
Algumas vozes críticas da obra alertam sobre seu elevado custo de construção e de manutenção, assim como sobre a alta dívida pública de Moçambique, e que em 2022 alcançará 130,7% de seu PIB total, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI).
"Hoje é um dia sem igual para nossa história. O sonho dos ex-presidentes Samora Machel, herdado sabiamente por Joaquim Chissano, e iniciado por Armando Guebuza, se tornou realidade", afirmou Nyusi durante a inauguração.
Trata-se da infraestrutura mais cara construída após a independência lusófona de Moçambique em 1975, que teve 95% de seu custo total - US$ 785 milhões - financiado por uma linha de crédito da China, país que também forneceu mão de obra e matéria-prima.
O Exim Bank de China está por trás deste investimento e para devolvê-lo, ponte terá cobrará pedágio durante duas décadas, com um período de graça de cinco anos e uma taxa de juros de 4%, segundo apontaram veículos de imprensa locais.
Durante os quatro anos de construção, nos quais foram usados 75 toneladas de aço e 300 mil metros cúbicos de concreto, trabalharam 3,8 mil moçambicanos e 450 chineses, assim como 50 engenheiros e consultores de países como Alemanha, Inglaterra, Rússia e Grécia.
"Com a conclusão das obras do trecho que unirá com a ponte da Unidade, será possível viajar por estrada desde a província do Cabo Ocidental, na África do Sul, até o norte da África, atravessando toda a extensão de nosso país", explicou o chefe de Estado moçambicano.
Algumas vozes críticas da obra alertam sobre seu elevado custo de construção e de manutenção, assim como sobre a alta dívida pública de Moçambique, e que em 2022 alcançará 130,7% de seu PIB total, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI).
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