Órgão regulador financeiro britânico alerta sobre Brexit sem acordo
Londres, 29 nov (EFE).- O órgão regulador financeiro britânico afirmou nesta quinta-feira que um Brexit sem acordo causará "certa volatilidade" nos mercados, embora o setor esteja preparado para "funcionar eficazmente" no pior dos cenários previstos.
A Autoridade de Conduta Financeira (FCA, sigla em inglês) avaliou o impacto que poderia ter uma saída do Reino Unido da União Europeia (UE) desordenada, caso o Parlamento britânico rejeite em votação o acordo assinado entre Londres e Bruxelas.
A FCA advertiu que esse cenário pode apresentar "grandes desafios" e reconheceu que não pode garantir que se possam "diminuir todos os riscos", pois é necessário que a UE também tome medidas, o que "ainda não aconteceu".
O órgão regulador indicou que os consumidores podem ser prejudicados se as empresas "não forem capazes de oferecer os seus serviços", como resultado de uma "interrupção do mercado ou da economia em geral".
Em relatório, a FCA evitou apoiar explicitamente o acordo que a primeira-ministra britânica, Theresa May, quer aprovar no Parlamento de Westminster no dia 11 de dezembro.
No entanto, o estudo defende a introdução de um "período de implementação" para que o setor se adapte à nova situação após o Brexit, que será oficializado em 29 de março.
"A minuta do acordo de saída o contempla", afirmou a FCA, em referência ao período transitório estabelecido por ambas as partes até dezembro de 2020.
A divulgação do relatório da FCA ocorre após o próprio governo de MaY e o Banco da Inglaterra terem apresentaram ontem uma análise sobre o impacto da saída do bloco sobre a economia nacional a médio e longo prazo.
O banco avisou que um Brexit sem acordo e sem período de transição provocaria uma desvalorização da libra esterlina de até 25% e dispararia a inflação a 6,5%, enquanto o produto interno bruto (PIB) britânico cairia cerca de 8% sobre o nível atual até 2023.
Nesse mesmo cenário, o governo prevê que o PIB britânico cairia 9,3% em 15 anos, enquanto um Brexit com um acordo similar ao proposto por May limitaria o impacto em 3,9%.
A Autoridade de Conduta Financeira (FCA, sigla em inglês) avaliou o impacto que poderia ter uma saída do Reino Unido da União Europeia (UE) desordenada, caso o Parlamento britânico rejeite em votação o acordo assinado entre Londres e Bruxelas.
A FCA advertiu que esse cenário pode apresentar "grandes desafios" e reconheceu que não pode garantir que se possam "diminuir todos os riscos", pois é necessário que a UE também tome medidas, o que "ainda não aconteceu".
O órgão regulador indicou que os consumidores podem ser prejudicados se as empresas "não forem capazes de oferecer os seus serviços", como resultado de uma "interrupção do mercado ou da economia em geral".
Em relatório, a FCA evitou apoiar explicitamente o acordo que a primeira-ministra britânica, Theresa May, quer aprovar no Parlamento de Westminster no dia 11 de dezembro.
No entanto, o estudo defende a introdução de um "período de implementação" para que o setor se adapte à nova situação após o Brexit, que será oficializado em 29 de março.
"A minuta do acordo de saída o contempla", afirmou a FCA, em referência ao período transitório estabelecido por ambas as partes até dezembro de 2020.
A divulgação do relatório da FCA ocorre após o próprio governo de MaY e o Banco da Inglaterra terem apresentaram ontem uma análise sobre o impacto da saída do bloco sobre a economia nacional a médio e longo prazo.
O banco avisou que um Brexit sem acordo e sem período de transição provocaria uma desvalorização da libra esterlina de até 25% e dispararia a inflação a 6,5%, enquanto o produto interno bruto (PIB) britânico cairia cerca de 8% sobre o nível atual até 2023.
Nesse mesmo cenário, o governo prevê que o PIB britânico cairia 9,3% em 15 anos, enquanto um Brexit com um acordo similar ao proposto por May limitaria o impacto em 3,9%.
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