OMC adverte que guerra comercial total reduziria intercâmbios mundiais em 17%
Genebra, 11 dez (EFE).- A ampliação da guerra comercial entre China e Estados Unidos a todos os mercados mundiais causaria uma redução de 17% nos intercâmbios globais, advertiu nesta terça-feira o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), o brasileiro Roberto Azevêdo.
"No cenário de uma guerra comercial global, de uma redução completa na cooperação internacional na área do comércio, as tarifas subiriam bruscamente e veríamos uma redução dos intercâmbios de 17%", destacou Azevêdo na abertura de uma conferência econômica na sede da organização em Genebra.
O diplomata brasileiro afirmou que as tensões comerciais representam um grande risco sistêmico e que uma piora destas poderia "provocar grandes perturbações em muitas economias e sociedades que tentarão ajustar-se a esta nova realidade".
"Claramente, não podemos nos permitir ir por este caminho", advertiu o principal responsável da OMC, que acrescentou que "o comércio demonstrou ser um motor de crescimento, produtividade, inovação e criação de emprego", razões pela quais deve ser promovido.
Na conferência, que reúne economistas e políticos para buscar os sintomas e remédios das atuais tensões, Azevêdo ressaltou que "é vital mostrar flexibilidade para evitar uma fragmentação do sistema".
Azevêdo também afirmou que deve buscar-se um sistema de intercâmbios mais inclusivos e benéfico para todas as partes, e alertou que não levar em conta este aspecto "pode trazer novos problemas sociais, novas fontes de descontentamento social".
"No cenário de uma guerra comercial global, de uma redução completa na cooperação internacional na área do comércio, as tarifas subiriam bruscamente e veríamos uma redução dos intercâmbios de 17%", destacou Azevêdo na abertura de uma conferência econômica na sede da organização em Genebra.
O diplomata brasileiro afirmou que as tensões comerciais representam um grande risco sistêmico e que uma piora destas poderia "provocar grandes perturbações em muitas economias e sociedades que tentarão ajustar-se a esta nova realidade".
"Claramente, não podemos nos permitir ir por este caminho", advertiu o principal responsável da OMC, que acrescentou que "o comércio demonstrou ser um motor de crescimento, produtividade, inovação e criação de emprego", razões pela quais deve ser promovido.
Na conferência, que reúne economistas e políticos para buscar os sintomas e remédios das atuais tensões, Azevêdo ressaltou que "é vital mostrar flexibilidade para evitar uma fragmentação do sistema".
Azevêdo também afirmou que deve buscar-se um sistema de intercâmbios mais inclusivos e benéfico para todas as partes, e alertou que não levar em conta este aspecto "pode trazer novos problemas sociais, novas fontes de descontentamento social".
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