Soros diz que presidente da China é oponente mais perigoso da democracia
Davos (Suíça), 24 jan (EFE).- O bilionário e filantropo George Soros fez um alerta nesta quinta-feira (24) sobre o perigo representado pela aliança entre os monopólios tecnológicos e os regimes repressivos, destacando o caso da China, acusando o presidente do país, Xi Jinping, de ser o maior oponente das democracias.
"Meu ponto é que a combinação de regimes repressivos com monopólios tecnológicos dá a esses governos uma vantagem sobre as sociedades abertas", disse Soros durante um jantar com jornalistas no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.
"Os instrumentos de controle são ferramentas úteis nas mãos de regimes autoritários, mas representam uma ameaça mortal para as sociedades abertas. A China não é o único regime autoritário do mundo, mas é o mais rico, mais forte e o mais avançado tecnologicamente. Isso transforma Xi Jinping no oponente mais perigoso das sociedades abertas", ressaltou.
Por isso, na avaliação do bilionário, é muito importante distinguir as políticas do presidente chinês das aspirações do povo do país.
"Como Xi é o inimigo mais perigoso das sociedades abertas, devemos colocar nossas esperanças no povo chinês, especialmente na comunidade empresarial e numa elite política disposta a defender a tradição confuciana", afirmou Soros.
"Na verdade, estamos em uma guerra fria que ameaça se tornar uma guerra quente", afirmou.
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