Macri vê relação com a Índia como porta para comércio entre Ásia e América
Bombaim (Índia), 19 fev (EFE).- O presidente da Argentina, Mauricio Macri, vê grandes oportunidades para o comércio com a Índia em serviços baseados no conhecimento, energias não convencionais, renováveis, turismo e mineração, e acredita que esta relação pode abrir as portas para o mercado entre a Ásia e a América.
"Espero que os que me acompanharam hoje encontrem formas de se associar, formas de se complementar e encarar juntos não só o abastecimento do mercado da Índia e da Argentina, mas da Ásia e de toda a América, que são mercados muito interessantes para todas as nossas companhias", disse Macri a empresários em Bombaim.
Em um discurso no Fórum de Negócios Índia-Argentina na capital financeira da Índia, onde nesta terça-feira começa uma visita de três dias ao gigante asiático, o presidente argentino considerou que se ambos os países trabalharem juntos, as possibilidades de futuro serão "enormes".
"O crescimento populacional, demográfico e econômico da Índia e a capacidade da Argentina de produzir alimentos e energia projetam uma grande complementação das nossas economias", ressaltou Macri, que ontem se reuniu em Nova Délhi com o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi.
Neste sentido, destacou que os dois países enfrentam desafios "similares", sendo a redução da pobreza o principal deles para a Argentina, mas se ambos trabalharem juntos terão possibilidades de sucesso "muitos maiores".
O presidente argentino viajou com uma delegação de cem representantes de pequenas e médias empresas e empresários que procuram oportunidades de negócio com parceiros indianos.
A cooperação entre companhias indianas e argentinas servirá, de acordo com Macri, para gerar uma "complementação e associatividade" entre empresas de ambos os países que permita "melhorar os desenvolvimentos tecnológicos e gerar uma sinergia positiva entre a maior quantidade de setores produtivos".
A troca comercial entre ambos os países foi relativamente baixa, com uma balança de US$ 3 bilhões anuais, favorável à Argentina por um superávit de US$ 1,2 bilhão.
A venda de óleo de soja à Índia determina 90% das exportações argentinas ao país asiático.
Por sua vez, com um mercado de 1,3 bilhão de habitantes, e apesar dos seus graves problemas de desigualdade, a Índia se transformou em um país muito atrativo na região graças ao seu enorme crescimento, cuja previsão para o atual ano fiscal (de abril de 2018 a março de 2019) é de 7,2%. EFE
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