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Dow Jones fecha em alta de 0,54%

15/03/2019 19h19

Nova York, 15 mar (EFE).- O índice Dow Jones Industrial fechou nesta sexta-feira em alta de 0,54%, em meio a um otimismo renovado dos investidores sobre as negociações comerciais entre Estados Unidos e China e com o desempenho dos títulos da Boeing.

O principal indicador da Bolsa de Nova York somou 138,93 pontos e chegou a 25.848,87. Já seletivo S&P 500 avançou 0,50%, até 2.822,48, enquanto o índice composto da Nasdaq subiu 0,76%, para 7.688,53 pontos.

A maioria dos setores avançou, liderados pelo tecnológico (1,22%), pelo de bens não essenciais (0,71%) e pelo financeiro (0,64%), enquanto os mais prejudicados foram o imobiliário (-0,38%) e o industrial (-0,25%).

A jornada foi positiva e as tímidas altas da abertura foram se consolidando com o passar das horas, após a divulgação de uma conversa entre as delegações de Washington e Pequim, que buscam uma solução para seu conflito comercial.

De acordo com meios de comunicação chineses, as partes fizeram "progressos concretos" no texto do pacto.

Por outra parte, a crise da Boeing, que pesou no Dow Jones nos últimos dias, deu um giro positivo em meio a rumores que indicam que a empresa planeja atualizar em breve seu software de controle do voo para o modelo 737 MAX, envolvido no acidente de domingo na Etiópia e em outro na Indonésia em outubro do ano passado.

Os investidores renovaram a confiança na Boeing depois que nesta quinta-feira a empresa decidiu paralisar as entregas do modelo 737 MAX acidentado, que foi vetado por cerca de 50 países, e a fabricante conseguiu assim a segunda maior alta no grupo das 30 companhias que cotam no Dow Jones.

Os avanços de hoje foram puxados pela Intel (1,67%), na frente de Boeing (1,52%), Pfizer (1,43%), McDonald's (1,42%), Walgreens (1,31%) e Apple (1,30%).

Do lado das perdas, a mais prejudicada foi a Coca-Cola (-0,88%), seguida por Caterpillar (-0,76%) e United Technologies (-0,76%).

Em outros mercados, a onça do ouro subia para US$ 1.302,30, enquanto a rentabilidade do bônus do Tesouro a 10 anos recuava até 2,589%. EFE