Déficit comercial dos EUA cai 14,6% em janeiro
Washington, 27 mar (EFE).- O déficit comercial de bens e serviços dos Estados Unidos caiu 14,6% em janeiro, até atingir US$ 51,1 bilhões, após uma notável redução das importações da China, informou nesta quarta-feira o Departamento de Comércio.
As importações diminuíram 2,6%, até US$ 258,5 bilhões, e as exportações cresceram levemente, 0,9%, até US$ 207,3 bilhões.
O número é menor do que o previsto pelos analistas, que tinham projetado um déficit de US$ 57,7 bilhões para janeiro.
O déficit de bens com a China, monitorado muito de perto devido à guerra comercial aberta pelo presidente americano, Donald Trump, caiu 12,6%, até US$ 33,2 bilhões.
Os dados de janeiro representam uma melhora, após 2018 terminar com recorde no déficit na última década.
Estados Unidos e China estão imersos em complexas negociações comerciais e, em março, Trump, que impôs tarifas para centenas de produtos chineses, adiou uma nova alta de taxas à espera da continuação das conversas como governo chinês.
O presidente americano defendeu sua agenda protecionista, com a qual prometeu revitalizar a criação de empregos no mercado interno e reduzir o déficit comercial que, segundo sua opinião, se deve às políticas comerciais injustas dos seus parceiros. No entanto, os economistas consideram que a balança comercial não é um indicador significativo da saúde econômica de um país.
Os Estados Unidos, como primeira economia do mundo, costumam historicamente vivenciar o crescimento do déficit durante as épocas de bonança devido ao aumento do apetite dos americanos pelas importações.
Atualmente, o país vive um momento de sólida expansão econômica, com um crescimento de 2,9% em 2018, alimentado pelo forte incentivo fiscal lançado por Trump através da redução de impostos para as empresas e, em menor escala, aos trabalhadores. EFE
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