Trump e Xi devem se reunir no Japão em junho, diz Casa Branca
Washington, 12 mai (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder da China, Xi Jinping, devem se reunir em junho às margens da cúpula do G20, que acontecerá no Japão, para conversar sobre comércio, anunciou neste domingo o principal assessor econômico da Casa Branca, Larry Kudlow.
"Há uma cúpula do G20 no Japão marcada para o final de junho. A probabilidade de o presidente Trump e o presidente Xi se reunirem por conta dessa ocasião é bastante boa", manifestou Kudlow durante uma entrevista à emissora "Fox".
Os EUA mantém a guerra comercial com a China e na sexta-feira, impôs novas tarifas sobre US$ 200 bilhões em produtos importados chineses e iniciou o processo para taxar os outros produtos que os americanos compram do gigante asiático (US$ 300 bilhões).
Na sexta-feira, o encarregado de comércio exterior dos EUA, Robert Lighthizer, e o chefe negociador da China, o vice-primeiro-ministro Liu He, se reuniram em Washington para tentar chegar a uma solução para as tensões, mas a reunião acabou sem acordo, embora com a promessa de um futuro encontro.
Kudlow esclareceu hoje que "não há planos concretos e definitivos" para a retomada do diálogo, embora o Governo chinês tenha convidado Lighthizer e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, a visitar Pequim.
Além disso, Kudlow reprovou a China ter tratado de renegociar o acordo durante as últimas "duas semanas" e considerou que o processo já foi "muito longo", por isso que os EUA não podem aceitar que voltem a ser revisados temas que já pareciam resolvidos.
A respeito, explicou que um dos pontos de desentendimento é a aprovação do acordo dentro da China: Washington quer que o pacto seja integrado de forma "muito clara" na legislação chinesa, enquanto Pequim advoga por codificá-lo em nível de Conselho de Estado, o principal órgão do poder Executivo.
Amanhã, o Escritório do Representante de Comércio dos EUA (USTR, por sua sigla em inglês) dará detalhes sobre a decisão de Trump de taxar o resto de importações chinesas.
Naa sexta-feira, os EUA subiram de 10 para 25% as tarifas sobre US$ 200 milhões em produtos chineses importados, uma medida que Pequim ameaçou responder de maneira proporcional. EFE
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