EUA sancionam chefe de Hezbollah responsável por atentado na Argentina
Washington, 19 jul (EFE).- O Governo dos Estados unidos anunciou nesta sexta-feira sanções contra Salman Raouf Salman, de nacionalidade libanesa e colombiana, acusado de ser o membro de Hezbollah responsável de planejar o ataque terrorista contra um centro judeu em Buenos Aires em 1994 que matou a 85 pessoas e das operações do grupo xiita em América Latina.
"O Governo continuará perseguindo terroristas do Hezbollah que organizam horrendas operações e matam de maneira indiscriminada civis inocentes em nome do seu grupo violento e dos seus patrões iranianos", disse Sigal Mandelker, subsecretária do Tesouro para Terrorismo e Inteligência Financeira em comunicado.
Mandelker afirmou que Salman foi o "coordenador do devastador" ataque em Buenos Aires há 25 anos, o maior na história recente da América Latina; e desde então "comandou as operações terroristas do Hezbollah no Hemisfério Ocidental".
"Os EUA continuará trabalhando com o Governo da Argentina, e nossos amigos em toda a região e o mundo, para assegurar que os agentes dO Hezbollah não poderão tomar distância de suas ações terroristas, e evitar que façam novos ataques que facilitem a agenda malévola do Irã ", acrescentou Mandelker.
Como consequência do anúncio, ficam congelados os ativos que possa ter sob jurisdição americana e se proíbe a entidades americanas fazer transações financeiras com o sancionado.
Após o atentado na Argentina, o Departamento do Tesouro informou que Salman deixou a região durante alguns anos para o Sudeste Asiático, embora tenha retornado diversas vezes à Colômbia, Brasil e Panamá.
Em paralelo, o Departamento de Estado anunciou hoje sexta-feira uma recompensa de 7 milhões de dólares por informação que permita a captura de Salman.
O Departamento do Tesouro destacou a "contínua presença operacional" de Hezbollah na América Latina e que continua sendo uma "ameaça" para a região, como mostra o papel desempenhado por Salman em uma "recente tentativa de atentado contra civis inocentes no Chile e no Peru, que foi com sucesso desarticulado pelos serviços de segurança". EFE
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