Boeing perde US$ 793 milhões no 1º semestre por crise do modelo 737 MAX
Nova York, 24 jul (EFE).- A Boeing anunciou nesta quarta-feira que teve um prejuízo de US$ 793 milhões no primeiro semestre, com meses marcados pela paralisação dos aviões modelo 737 MAX após os acidentes que deixaram 346 mortos na Indonésia e na Etiópia, enquanto lucrou US$ 4,673 bilhões no mesmo período de 2018.
O impacto da crise na empresa se refletiu principalmente nos dados do segundo trimestre, no qual o lucro de US$ 2,196 bilhões registrado no ano anterior deu lugar a perdas de US$ 2,942 bilhões.
A empresa antecipou na quinta-feira passada que o veto aos aviões representaria um custo de US$ 4,9 bilhões nos resultados.
Em comunicado divulgado nesta quarta-feira, o diretor executivo, Dennis Muilenburg, afirmou que a Boeing está focada em devolver essa frota às atividades "com segurança".
O faturamento semestral da companhia caiu 19%, registrando US$ 38,668 bilhões. A queda no segundo trimestre foi de 35%, até US$ 15,751 bilhões.
O segmento dos aviões comerciais, o mais importante e no qual está inserido o modelo 737 MAX, também sofreu. Nos últimos três meses foram entregues 90 aviões, 54% a menos em nível anualizado, enquanto as vendas caíram 66%, totalizando US$ 4,722 bilhões.
Desses 90 aviões entregues no segundo trimestre, apenas 24 eram do modelo 737, um grande contraste com os 137 finalizados no mesmo período do ano anterior.
A empresa argumentou que está "trabalhando lado a lado com a FAA (Administração Federal de Aviação dos EUA) no processo que estabeleceram para certificar a atualização de software dos 737 MAX e devolvê-los com segurança ao funcionamento". EFE
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