Barril do Texas fecha em baixa de 4,8%
Ao final das operações da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os contratos futuros do WTI para entrega em maio tiveram perda de US$ 1,09 em relação ao valor de fechamento do pregão desta quinta.
Os preços do petróleo caíram pela quinta semana consecutiva, em um ano em que o barril desvalorizou mais de 60%. O contexto é complexo, no qual nem mesmo os estímulos econômicos no valor de US$ 2 trilhões para aliviar os efeitos da Covid-19 na economia americana contrabalançaram o efeito do excesso de oferta e a crise na demanda.
Estima-se que quase metade da população mundial vive confinada às suas casas por ordem ou recomendação dos seus governos, o que levou a uma queda histórica na procura de combustível estimada em 10 a 20 milhões de barris por dia.
Com o preço do petróleo se aproximando dos US$ 20, um número que deve pairar em torno de um barril no segundo trimestre do ano, cada vez mais vozes estão chamando a Arábia Saudita e a Rússia para se sentar e resolver suas diferenças.
Nesse contexto, os contratos futuros de gasolina com vencimento em maio fecharam em alta de US$ 0,01, cotados a US$ 0,62 por galão, e os de gás natural, com vencimento no mesmo mês, caíram US$ 0,02 e fecharam em US$ 1,67 por cada mil pés cúbicos.
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