Dow Jones cai 4% após aumento dos temores sobre Covid-19, mas sobe na semana
O principal indicador da Bolsa de Nova York perdeu 915,39 pontos e ficou com 21.636,78, com destaque negativo para a queda das ações da Boeing (-10,29%), após o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, anunciar que a companhia não vai buscar um socorro do governo federal. Já o seletivo S&P 500 caiu 3,37%, para 2.541,47 pontos, e o índice composto da Nasdaq recuou 3,79% e fechou aos 7.502,38.
Os três índices de Wall Street acumularam expressivas altas em uma semana marcada pela aprovação, no Congresso dos EUA, de um histórico e trilionário pacote de estímulo financeiro para evitar os efeitos nocivos da pandemia do novo coronavírus na economia: o Dow Jones disparou 13%, o S&P 500, mais de 10%, e o Nasdaq Composite, 9%. Porém, todos acumulam perda em torno de 20% desde seus últimos recordes positivos, no começo do ano.
Segundo analistas do mercado, a volatilidade voltou a predominar em Wall Street como reação aos últimos dados sobre a propagação da Covid-19 nos EUA, que se tornou o epicentro da pandemia no mundo, com cerca de 90 mil pessoas infectadas pelo coronavírus, quase 45 mil delas no estado de Nova York.
Os efeitos econômicos já estão afetando o país, que na semana passada registou um aumento histórico de 3,28 milhões de pedidos de seguro-desemprego, refletindo demissões provocadas pelo fechamento de centros comerciais, restaurantes, parques de lazer, teatros e uma enorme queda no número de viagens, especialmente de avião.
Além dos papéis da Boeing (-10,3%), outras quedas acentuadas foram dos títulos de Chevron (-10%) e Walt Disney (-8,5%).
No horário de fechamento da bolsa, a onça do ouro caía para US$ 1.651,90, e o rendimento dos treasuries com vencimento em 10 anos baixava para 0,678%.
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