Barril do Texas fecha em baixa de 0,2%, e tem 1º queda semanal desde abril
Ao final das operações da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os contratos futuros do WTI para entrega em julho caíram US$ 0,08 em relação ao valor de ontem, quando o Texas registrou forte queda de 8,2% influenciado pelo medo no mercado de uma segunda onda de casos de coronavírus, o que voltaria a paralisar a economia e afetaria a demanda de combustível.
No acumulado da semana, os preços caíram 8%, com os últimos dias mais agitados pelas novidades sobre a extensão dos ajustes pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+), o aumento a níveis recorde dos estoques de petróleo nos EUA e o temor de uma segunda onda de Covid-19 após a divulgação de números preocupantes em Texas, Arizona e Califórnia.
O mercado recebeu a notícia de que Arábia Saudita, Emirados Árabes e Kuwait retiraram a vontade de cortar 1,18 milhão de barris por dia de forma adicional aos 9,7 milhões fixados pela Opep+, o que teve um efeito negativo no petróleo dos EUA.
Além disso, a melhora dos preços levou os principais produtores dos EUA a retomarem a atividade em plataformas e poços que não eram rentáveis nos níveis de preços anteriores, o que fez com que estas empresas voltassem a se preocupar com o excesso de oferta se voltassem aos níveis de produção anteriores à pandemia.
No que diz respeito ao aumento das reservas de petróleo, os analistas apontam este fato como um efeito de ricochete da guerra de preços entre Arábia Saudita e Rússia de março a abril, uma vez que os preços baixos levaram a um aumento das importações que, devido ao grande volume, não puderam ser descarregadas em solo americano devido à falta de espaço de armazenagem.
Nesse contexto, os contratos futuros de gasolina com vencimento em julho subiram US$ 0,01, cotados a US$ 1,12 por galão, e os de gás natural, com vencimento no mesmo mês, caíram US$ 0,08 e fecharam em US$ 1,73 por cada mil pés cúbicos.
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