"Recuperamos o controle do nosso destino", afirma Boris Johnson após acordo
Em pronunciamento feito em Downing Street, Johnson disse que o pacto "protegerá os postos de trabalho" no Reino Unido e o permitirá ser "um Estado costeiro independente com pleno controle de suas águas" pela primeira vez desde 1973.
"O acordo consegue algo que o povo deste país sabia instintivamente que era viável, mas diziam que era impossível. Recuperamos o controle das nossas leis e do nosso destino. Recuperamos o controle de cada pedaço da nossa regulamentação de forma completa e sem restrições. A partir de 1º de janeiro, estamos fora da união aduaneira e do mercado único", declarou.
Apesar de descrever as negociações com o bloco como "ferozes", Johnson disse que o acordo "é bom para a UE" e recordou que é o "maior acordo comercial" que o Reino Unido já assinou, avaliado em 668 bilhões de libras esterlinas (cerca de R$ 4,7 trilhões).
"É um acordo completo no estilo do Canadá, que protegerá empregos, permitirá que os produtos britânicos sejam vendidos sem tarifas nem cotas no mercado da UE, e permitirá que as nossas empresas façam ainda mais negócios com os nossos amigos europeus", analisou.
Johnson destacou que o Reino Unido será "independente" da legislação da União Europeia e dos tribunais europeus para poder passar as suas próprias leis e novas normas, além de "inovar em todos os setores, da biociência às finanças e à inteligência artificial".
O premiê britânico admitiu que o acordo não vai tão longe quanto "gostaria" na questão do acesso mútuo aos serviços financeiros, mas disse que ainda espera que a Cidade de Londres (centro financeiro) "prospere como nunca antes" nos próximos anos.
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