Indústria do transporte aéreo ficará no vermelho ao longo de 2021, diz Iata
A Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata, na sigla em inglês) disse nesta quarta-feira que o setor de transporte aéreo estará no vermelho durante todo o ano de 2021.
A previsão era que o setor voltaria a crescer nos últimos meses deste ano.
A Iata havia projetado que as perdas chegariam a US$ 48 bilhões em 2021, mas agora afirma que serão, pelo menos, da ordem de US$ 75 bilhões e isso desde que as restrições de viagens sejam suspensas quando a população vulnerável for vacinada nos países desenvolvidos.
No entanto, as perdas podem chegar a US$ 95 bilhões se as medidas não forem relaxadas, principalmente durante o verão, período que representa a alta temporada da aviação no Hemisfério Norte, principalmente na Europa e América do Norte.
"Se os governos não conseguirem abrir as fronteiras, precisaremos que abram suas carteiras com ajuda financeira para manter as companhias aéreas vivas", disse o diretor-geral da Iata, Alexandre de Juniac.
As previsões foram atrapalhadas pelas novas restrições que muitos governos foram forçados a decretar diante da segunda onda da pandemia e o aparecimento de novas variantes do coronavírus, o que sugere que o primeiro semestre de 2021 será pior do que o esperado.
"O Reino Unido deu um bom exemplo. Esta semana, ele desenvolveu uma estratégia para reabrir com base na melhoria da situação da Covid-19. Isso deu às companhias aéreas uma estrutura para planejar a retomada de suas atividades", disse De Juniac.
A Iata também destacou a importância das credenciais digitais de saúde para proteger contra possíveis fraudes em testes de Covid-19 ou certificados de vacinação.
No momento, as reservas de passagens aéreas para a temporada de verão no Hemisfério Norte estão 78% mais baixas do que em fevereiro de 2019.
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