Na A. Saudita, Biden quer melhorar preço do petróleo e relação com Bin Salman
Ao desembarcar do avião presidencial americano Air Force One, Biden foi recebido na pista do aeroporto internacional King Abdulaziz, em Jidá, pelo governador de Meca, Khaled al Faisal, sobrinho do rei Salman bin Abdelaziz, e pela princesa Reema bin Bandar al Saud, que foi a primeira mulher a ser nomeada embaixadora saudita nos EUA e ocupa esse cargo desde fevereiro de 2019.
Do aeroporto, o presidente dos EUA irá ao encontro do monarca saudita e de seu filho Bin Salman, que a inteligência americana acusa de ter aprovado a operação que matou o jornalista e dissidente saudita Jamal Khashoggi, na Turquia, em 2018.
Antes de viajar, Biden recusou-se a dizer se mencionaria o assassinato de Khashoggi durante a reunião.
A morte do jornalistas, que vivia nos EUA, provocou uma onda de críticas de diversos países. Além disso, na campanha presidencial de 2020, Biden prometeu tratar a Arábia Saudita como um "pária" no cenário internacional.
Durante a reunião, Biden pretende discutir a importância de respeitar os direitos humanos e a produção de petróleo, disse o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan.
Biden quer baixar os preços do petróleo, que dispararam após a guerra na Ucrânia, e precisa da ajuda da Arábia Saudita, líder da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
Esta é a primeira vez que um presidente dos EUA viajou de Israel para a cidade saudita de Jidá.
No entanto, não é a primeira vez que um presidente dos EUA voou de Israel para a Arábia Saudita, países que não têm relações diplomáticas.
O ex-presidente George W. Bush viajou no Air Force One de Tel-Aviv para Riad em maio de 2008. EFE
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