Biden atribui quedas no PIB a ações do Fed contra inflação
"Depois do crescimento econômico histórico do ano passado, e tendo recuperado os empregos do setor privado que tinham sido perdidos durante a pandemia, não é surpresa que a economia esteja desacelerando à medida em que o Fed age para reduzir a inflação", disse Biden em um comunicado.
Entretanto, ele reiterou que os EUA estão "no caminho certo" e disse estar confiante que o país sairá "mais forte e seguro".
O presidente americano reagiu com essas palavras à divulgação dos dados do PIB, que caiu 0,9% no segundo trimestre e acumula duas quedas trimestrais consecutivas - cenário que muitos analistas classificam como recessão técnica.
Porém, a Casa Branca vem alegando há dias que existem outros fatores, como a força do mercado de trabalho ou os gastos dos consumidores, ambos em bom estado, que devem ser levados em conta ao avaliar o estado da economia como um todo.
Biden não mencionou a palavra "recessão" em seu comunicado. Ele argumentou que o mercado de trabalho permanece "historicamente forte", com taxa de desemprego em 3,6% - praticamente pleno emprego - e 1 milhão de postos de trabalho criados somente no segundo trimestre.
Ele também disse que os gastos dos consumidores continuam a crescer, em sinal de recuperação econômica.
"Meu plano econômico está focado na redução da inflação sem abrir mão dos ganhos econômicos que obtivemos", declarou.
Em junho, a taxa de inflação na maior economia do mundo ficou em 9,1%, um patamar que não se via desde 1981.
Em resposta, o Fed aumentou os juros quatro vezes desde março, a última delas ontem, quando o fez em 0,75 ponto, para uma faixa de 2,25% a 2,5%. EFE
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