Secovi-SP: venda de imóveis residenciais novos sobe 2,5% em abril
O levantamento apontou a comercialização de 1.212 imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo em abril, volume 1,7% inferior a março e 2,5% superior ao resultado de abril de 2016. As vendas acumuladas entre janeiro a abril totalizaram 3.865 unidades, o que representa redução de 4,3% comparado ao mesmo período de 2016.
A velocidade de vendas foi de 5,1% em abril, apresentando estabilidade em relação a março e aceleração ante abril do ano passado, quando estava em 4,5%. A velocidade de vendas é a porcentagem de unidades vendidas considerando-se o total de unidades disponíveis no estoque e nos lançamentos.
A cidade teve o lançamento de 959 unidades residenciais em abril, volume 38,3% inferior ao registrado em março e 38,0% acima de abril de 2016. Os lançamentos acumulados entre janeiro e abril de 2017 totalizaram 2.745 imóveis, aumento de 6,0% em relação ao mesmo período de 2016.
Com isso, o estoque encerrou o mês de abril com 22.528 imóveis residenciais novos disponíveis para venda, abrangendo as unidades na planta, em obras e recém-construídas. O estoque caiu 2,7% em relação a março e recuou 9,7% em comparação a abril de 2016.
O presidente do Secovi-SP, Flávio Amary, avaliou que as medidas adotadas pelo governo federal nos últimos meses ainda se mostram tímidas para produzir grandes resultados sobre o mercado imobiliário, apesar de impactar positivamente na economia. "Os efeitos da acertada política econômica já podem ser observados no cenário macroeconômico e acreditamos que, gradativamente, estarão refletidos no nosso setor", afirmou, em nota.
Apesar das turbulências, o sindicato manteve a projeção de crescimento de 5% a 10% nas vendas e lançamentos neste ano.
Empresários do setor estão otimistas com o ciclo de queda dos juros e acreditam que, quando atingirem a casa de um dígito, haverá reflexos importantes no setor imobiliário. Investidores do mercado financeiro, por exemplo, encontrarão boas oportunidades no mercado de imóveis residenciais e comerciais, que estão com preços estabilizados ou em queda há pelo menos três anos, de acordo com opinião do vice-presidente de Intermediação Imobiliária e Marketing do Secovi-SP, Flávio Prando.
"A redução na taxa Selic impacta e reduz os juros do crédito imobiliário, o que facilita a compra de imóveis, uma vez que as prestações ficarão mais baixas, bem com o serão menores as exigências de comprovação de renda pelos bancos", afirma.
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