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Brasil sobe uma posição em ranking mundial de competitividade

Carolina Bastos, especial para a AE

São Paulo

23/05/2018 18h55

O resultado da 30ª edição do Anuário de Competitividade Mundial (World Competitiveness Yearbook - WCY) mostra que o Brasil ganhou uma posição no ranking, ocupando agora o 60º lugar. O estudo publicado pelo IMD (International Institute for Management Development), em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC), avaliou 63 nações para o ano de 2018. "Sem promover as reformas necessárias, em um ambiente de alta turbulência política e incerteza econômica, o Brasil volta, em 2018, a perder oportunidades importantes para avançar nos rankings globais de competitividade", avalia Carlos Arruda, coordenador do Núcleo de Inovação e Empreendedorismo da FDC.

A mudança positiva no PIB e o momento em que os dados foram coletados explicam a melhora da posição em relação a 2017, e a primeira do País desde 2010. Os EUA, por outro lado, têm se mantido no alto do ranking em todos os relatórios, subindo do 4º para o 1º lugar esse ano.

Um fator que qualifica positivamente a competitividade do Brasil é sua capacidade de atrair a atenção de investidores estrangeiros. Segundo a professora do Núcleo de Inovação e Empreendedorismo da FDC, Ana Burcharth, "o Brasil se mantém entre os países com melhor perspectiva de investimento futuro".

Em pesquisa de opinião realizada anualmente junto à comunidade empresarial do País, a partir de uma lista com quinze indicadores, eles deveriam escolher os que consideram ser os mais atrativos da economia brasileira. O dinamismo da economia foi o principal fator, enquanto o fator "competência do governo" aparece em último lugar.

Para a avaliação dos países são analisados quatro fatores de competitividade: performance econômica, eficiência de governo, eficiência empresarial e infraestrutura.

O desempenho econômico brasileiro subiu cinco posições, alcançando a 54ª posição, em razão da melhora de indicadores como atividade local e preços. Enquanto a eficiência do governo se manteve na 62ª posição, a frente somente da Venezuela. Eficiência empresarial e infraestrutura caíram uma posição cada, indo para 50º e 52º lugar, respectivamente.