Restaurantes puxam queda nos serviços prestados às famílias
O segmento de restaurantes responde por 45% dos serviços prestados às famílias. Segundo Lobo, a situação difícil no mercado de trabalho e na renda familiar leva a uma conjuntura desfavorável, em que as pessoas podem preferir poupar ao invés de gastar.
"A greve de caminhoneiros não é preponderante, a queda no segmento (de restaurantes) já vinha de antes. É mais uma questão financeira. As pessoas estão preferindo comer em casa e usando quentinhas informais do que comer em restaurantes. É muito mais uma questão conjuntural do que um entendimento de como a greve de caminhoneiros afetou o setor de restaurantes", afirmou o gerente do IBGE.
Os transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio avançaram 15,7% em junho ante maio, o principal impacto positivo para a alta recorde nos serviços como um todo. Os serviços profissionais e administrativos subiram 0,4%; os serviços de informação e comunicação tiveram expansão de 2,5%; e o segmento de outros serviços teve alta de 3,9%.
"Transportes são destacadamente o impacto mais positivo, mas é importante o crescimento do setor de informação e comunicação, o mais pesado da pesquisa", lembrou Lobo.
O segmento de transportes responde por cerca de 32% da média global da pesquisa de serviços, enquanto o setor de informação e comunicação detém uma fatia de aproximadamente de 33%. Lobo ressaltou que as empresas de tecnologia de informação costumam ter desempenho mais elevado nos meses de fechamento de trimestre, o que teria ajudado o setor de informação e comunicação em junho. O agregado especial das Atividades turísticas aumentou 1,0% na passagem de maio para junho.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.