Energia, saúde, tarifa de ônibus e condomínio pressionam IPC-S
Apesar de ter desacelerado no período (4,49% para 2,55%), a tarifa de energia de eletricidade residencial foi que a exerceu a maior fonte de pressão de alta no IPC-S do período. Com isso, o grupo Habitação (0,97% para 0,71%) foi o que mais contribuiu para o pequeno alívio do IPC-S.
Na sequência, a categoria de plano e seguro de saúde apresentou variação de 0,64% na segunda quadrissemana após 0,63% na primeira. Em seguida, tarifa de ônibus urbano registrou elevação de 0,78% no período depois de 0,60%, enquanto condomínio residencial ficou com taxa de 0,82% em relação à de 1,00% anteriormente. Por fim, na lista das cinco maiores influências de alta do IPC-S está pão francês, com variação de 2,26% na comparação com 2,11% na primeira leitura de agosto.
Já na coluna das cinco principais fontes de alívio no IPC-S da segunda quadrissemana - últimos 30 dias terminados quarta-feira, 15 - três são do grupo Alimentação (-0,25% para -0,07%): cebola (-40,74% para -35,73%), batata inglesa (-21,42% para -19,11%) e banana prata (-9,23% para -9,47%). Além disso, etanol (-3,06% para -3,55%) apresentou queda. Também houve declínio em passagem aérea (-11,30% para -18,41%), sendo que este item foi o responsável pelo recuo do grupo Educação, Leitura e Recreação (de alta de 0,09% para -0,23%) no período.
No conjunto de preços de Alimentação, a FGV destaca a deflação em hortaliças e legumes de 10,29% na segunda quadrissemana depois da retração de 14,44% na primeira medição. Em Comunicação (0,11% para 0,34%) houve encarecimento em mensalidade para TV por assinatura (3,05%), na comparação com queda de 0,22% na primeira medição do mês. Já em Despesas Diversas (0,05% para 0,25%) pesou a alta de 0,96% em cigarros (de 0,41%).
Os preços de roupas tiveram declínio de 0,70% no período em relação ao declínio de 0,91% anteriormente, fazendo com que o grupo Vestuário apresentasse baixa de 0,60% após -0,59% antes. Em Transportes (-0,01% para alta de 0,05%), cita a FGV, a gasolina foi destaque, ao apresentar queda menos intensa, de 0,02% na segunda medição na comparação com -0,15% anteriormente.
Já os gastos com artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,14% para alta de 0,11%) pressionaram o grupo Saúde e Cuidados Pessoais (0,28% para 0,31%), mostra a FGV.
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