Mercado de trabalho ganha 252 mil vagas com carteira assinada
O contingente de trabalhadores sem carteira assinada no setor privado aumentou em 189 mil pessoas, e outros 87 mil indivíduos aderiram ao trabalho por conta própria.
O setor público teve aumento de 284 mil postos de trabalho em apenas um trimestre. O emprego como trabalhador doméstico cresceu em 110 mil pessoas.
O Brasil tinha 12,868 milhões de pessoas em busca de emprego no trimestre encerrado em julho deste ano. Apesar do patamar elevado de desemprego, houve melhora em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Pnad Contínua.
Há menos 458 mil desempregados em relação a um ano antes, o equivalente a um recuo de 3,4%. O total de ocupados cresceu 1,1% no período de um ano, o equivalente à criação de 983 mil postos de trabalho. O contingente de inativos avançou 1,7% - 1,083 milhão de pessoas a mais nessa condição.
Como consequência, a taxa de desemprego passou de 12,8% no trimestre até julho de 2017 para 12,3% no trimestre encerrado em julho de 2018.
O nível da ocupação, que mede o porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 53,9% no trimestre até julho deste ano, ante 53,6% no trimestre até abril. No trimestre até julho do ano passado, o nível de ocupação era de 53,8%.
Massa de salários
A massa de salários em circulação na economia cresceu R$ 3,809 bilhões no período de um ano, para R$ 197,193 bilhões, uma alta de 2,0% no trimestre encerrado em julho de 2018 em relação ao mesmo período de 2017, puxada pelo aumento no número de pessoas trabalhando.
Na comparação com o trimestre terminado em abril deste ano, a massa de renda real subiu 0,6%, com R$ 1,242 bilhão a mais. No mesmo período, 928 mil postos de trabalho foram criados.
O rendimento médio dos trabalhadores ocupados teve queda de 0,5% na comparação com o trimestre até abril, R$ 10 a menos. Em relação ao trimestre encerrado em julho do ano passado, a renda média subiu 0,8%, para R$ 2.205, R$ 16 a mais que o salário de um ano antes.
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