Turbulência eleitoral deve impedir melhora da confiança do consumidor, diz FGV
"A expectativa é que nos próximos meses a confiança não vá melhorar muito não. A recuperação vai acontecer gradativamente, junto com a melhora da situação econômica do Brasil. Tendo em vista que estamos num momento de elevada incerteza política, a expectativa é que só melhore quando isso for resolvido", declarou Viviane.
O ICC retornou ao patamar de junho, quando a confiança tinha sido abalada pela crise de abastecimento provocada pela greve dos caminhoneiros ao fim de maio. Segundo Viviane, as famílias estão mais pessimistas quanto às condições financeiras no futuro e estão cortando gastos.
"O emprego está afetando a confiança, embora não entre no indicador. As avaliações sobre a situação atual e quanto ao futuro estão piorando. A situação do mercado de trabalho ainda está complicada, e as famílias estão endividadas", lembrou a coordenadora da Sondagem do Consumidor.
O Índice de Expectativas (IE) recuou 3,3 pontos, para 89,7 pontos, o menor nível desde fevereiro de 2017. Já o Índice de Situação Atual (ISA) subiu 0,9 ponto em setembro, para 72,3 pontos.
Os consumidores de menor poder aquisitivo puxaram a piora do ICC em setembro. A confiança dos que possuem renda familiar mensal de até R$ 2.100,00 caiu 3,9 pontos no mês, sob influência da deterioração das perspectivas futuras. Os consumidores com renda familiar entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800,00 também tiveram redução na confiança no período, um recuo de 1,8 ponto, após três altas consecutivas, com piora das avaliações sobre a situação atual.
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