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Correção: Metas de inflação estão ancoradas e isso não é mais um problema, diz BC

Francisco Carlos de Assis

São Paulo

26/11/2018 18h07

A nota enviada anteriormente, na quinta-feira, 22, contém uma incorreção. No segundo parágrafo, o diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Reinaldo Le Grazie, citou as metas de inflação até 2021, e não até 2011, como havia sido informado. Segue o texto corrigido.

As expectativas de inflação no Brasil estão ancoraras e esse tema, que sempre gerou preocupação, não é mais um problema, disse nesta sexta-feira, 23, o diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Reinaldo Le Grazie. O diretor participou da abertura do seminário sobre Perspectivas Econômicas e Politicas realizado pela Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (EESP/FGV).

Le Grazie citou as metas de inflação até 2021, quando o "inflation target" estará em 3,75%. Ele ressaltou a importância do sistema de metas pela ancoragem que conferem às taxas, o que suscita credibilidade dos agentes econômicos no combate à inflação fortalecendo, por conseguinte a autoridade monetária.

O diretor também afirmou que a taxa de juro real no Brasil está próxima dos "patamares civilizados" - para ele, uma taxa de juro real a 3%. "Com juro real a 3%, consideramos que trabalhamos com uma taxa expansionista", disse Le Grazie.

Sobre os ajustes feitos pelo BC no compulsório e anunciados na quarta-feira, o diretor do BC disse que fazem parte da Agenda BC+ e tem como objetivo reduzir os custos regulatórios.

Em relação à discussão em torno da independência do BC, Le Grazie disse que a condição faz parte de um arcabouço moderno e que assegura à autoridade monetária os instrumentos necessários para o combate à inflação.

De acordo com o diretor, "no Brasil, o BC trabalha com total independência".