População desempregada soma 12,195 milhões no trimestre até dezembro, diz IBGE
Há menos 116 mil desempregados em relação a um ano antes, o equivalente a um recuo de 0,9%. O total de ocupados cresceu 1,0% no período de um ano, o equivalente à criação de 894 mil postos de trabalho. O contingente de inativos avançou 1,1%, 733 mil pessoas a mais nessa condição.
Como consequência, a taxa de desemprego passou de 11,8% no trimestre até dezembro de 2017 para 11,6% no trimestre encerrado em dezembro de 2018, mesmo patamar registrado em novembro do ano passado.
O nível da ocupação, que mede o porcentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 54,5% no trimestre até dezembro de 2018, ante 54,4% no trimestre até setembro. No trimestre até dezembro de 2017, o nível de ocupação era de 54,5%.
Novos postos
O País ganhou 381 mil novos postos de trabalho em apenas um trimestre, enquanto 297 mil pessoas deixaram o contingente de desempregados, segundo o IBGE.
A criação de vagas no trimestre encerrado em dezembro em comparação ao trimestre terminado em setembro superou o total de pessoas que deixaram de procurar emprego no período, puxando a taxa de desemprego para baixo. No entanto, houve também ajuda do aumento da população inativa, que cresceu em 171 mil pessoas no período.
A taxa de desemprego passou de 11,9% no trimestre terminado em setembro para 11,6% no trimestre encerrado em dezembro. A população inativa totalizou 65,369 milhões de pessoas no trimestre encerrado em dezembro.
Desalentados
O Brasil tinha 4,706 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em dezembro de 2018, segundo os dados da Pnad Contínua iniciada em 2012 pelo IBGE. O resultado significa 69 mil desalentados a menos em relação ao trimestre encerrado em setembro. Na comparação com o último trimestre de 2017, porém, 355 mil pessoas a mais caíram no desalento.
A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade - e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.
No ano de 2018, o País teve uma média de 4,736 milhões de desalentados, uma alta de 13,4% ante 2017.
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