IBGE não vê pressão de demanda no IPCA de abril
Gonçalves chamou a atenção para o fato de todos esses itens terem preços controlados, como no caso dos remédios e da gasolina, ou de serem susceptíveis a choques de oferta, como os alimentos. Mesmo a alimentação fora, cuja dinâmica de prestação de serviços costuma ser sensível a pressões de demanda, não preocupa. A alta de 0,64% em abril (ante 0,10% em março) parece estar relacionada a repasse de custos com insumos, disse Gonçalves.
"A economia ainda permanece com desocupação grande (no mercado de trabalho)", afirmou Gonçalves, lembrando que as vagas de trabalho que têm sido criadas são associadas à informalidade, com rendimentos menores.
Mesmo a aceleração da taxa do IPCA acumulada em 12 meses não sugere pressão de demanda, na visão do pesquisador do IBGE. Isso porque o acumulado em 12 meses ainda inclui a alta de 1,26% do IPCA de junho de 2018, marcada pelos efeitos secundários da greve dos caminhoneiros, deflagrada em maio do ano passado.
Para Gonçalves, foi um movimento pontual. "Quando chegar junho deste ano vamos ter uma ideia melhor do comportamento (do IPCA) em 12 meses", disse o pesquisador.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.